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segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

O Mestre Da Masmorra

Estava eu sem muita coisa para fazer, então vendo que tinha algumas discursões sobre natureza de seres fericos em minhas conversas, decidi fazer um texto para expressar minha visão sobre o assunto, mais sei que vai ajudar alguns mestres a terem ideias.

As Garrafas de Leite

Era uma vez um jovem fazendeiro que cansado dos serviços no campo descidiu largar tamanha vida miseravel.

- Eu trabalho nesse campo por tempo demais - dizia ele largando a enxada - irei para a cidade conseguir um emprego que me pague melhor pois plantar não me da dinheiro.

Uma fada boa que vivia próximo a sua casa ouviu tamanhas queixas, ela quis ajudar o jovem, apresentou-se a ele como um apostador rico e excêntrico que morava na cidade, batendo a porta de sua casa disse-lhe.

- Posso entrar meu caro fazendeiro? Notei que esta querendo deixar sua fazenda, mais na cidade pessoas sem dinheiro não tem futuro algum, desse modo, façamos uma aposta - A fada entrou e colocou na mesa da cozinha dele 6 garrafas de leite - Em uma dessas garrafas existe veneno, e nas outras 5 existe leite, se você tomar a garrafa com leite eu lhe darei o seu peso em ouro meu jovem.

O rapaz ficou encantado com a proposta, seria perigoso mais ele precisava aceitar, ao tomar a primeira garrafa ele feliz constatou que era uma cheia de leite, e conseguiu seu peso em ouro. Com muito dinheiro o jovem partiu de sua casa para a cidade, e lá esbanjou, bebeu e dormiu com as mais belas prostitutas, em pouco tempo o dinheiro acabou, e sem alternativa ele retornou para sua casa.

Surpresa a sua quando o apostador apareceu por la mostrando 5 garrafas agora e dizia a mesma aposta de antes, uma com veneno, o resto com leite, acerte e ganhe seu peso em ouro, o jovem novamente aceitou.

Novamente sua vida foi de luxos extremos, seu corpo se desgastava com festas e prazeres sem fim, poucas noites de sono e muita bebida destruíam sua saúde e cada vez que o dinheiro acabava ele voltava a sua fazenda para uma nova aposta, ate que ao final , so restavam duas garrafas, ao beber a ultima ele gritou ancioso.

- Viva, fui vitorioso, ate o final, sou o maior que existe - dizia feliz.

 Enquanto tentava levar seu ouro para cidade, morreu por seu corpo não possuir mais a saúde que tinha antes, não resistindo a viagem com tanto peso extra, o homem não sabia mais, cada uma das garrafas tinha leite, nenhuma possuía veneno, mais com a recompensa que ele ganhou acabou se envenenando

Fadas

Todos nós crescemos com contos de fadas. Nossa primeira exposição a eles hoje em dia são em desenhos e em livros infantis, sempre de forma leve para as crianças. as fadas são boas, abençoam heróis para que eles possam sobrepujar as maldições, raramente aparece uma fada má nessas historias, ate mesmo Pokémon entra subjetivamente nesse meio, sendo que muitos jogadores nem mesmo procuram ver esse lado estereotipado antes de reclamarem dos tipos deles nos jogos. Mas quando começamos a estudar as fadas nas suas raízes vemos que elas não são assim como imaginamos, elas são diferentes de maneira vertiginosa, poucos contos de fadas realmente terminam de maneira feliz e tudo e cheio de sangue e sexo, são historias não para confortar ou dar moral, mais avisos, avisos para não irem muito longe de casa, para não irem a florestas escuras, não ficarem nas estradas a noite, sempre são semelhantes os avisos.

Fique em casa, seja bonzinho e bem educado... ou algo ruim vai acontecer a você, o Povo Bom pode vir para te pegar.

Bela Insanidade

A fada é sempre bela, não boazinha, ou cuidadosa ou benevolente, mais maravilhosamente bela, o mesmo e verdade para qualquer uma delas, pois existem formas diferentes de beleza, sua aparência sempre reflete seu espírito, então as mais cruéis se tornam criaturas assustadoras que geram repudia, mais mesmo os que parecem terríveis ogros canibais possuem uma beleza estranha em seus traços assimétricos, uma estranha arte trinchada em seu corpo, um obscuro aspecto perturbador e hipnótico, uma escuridão que lhe da graça e elegância ou uma sexualidade fria e franca.

Não só isso como buscam a beleza onde poucos conseguem enxergá-la e são atraídas por ela, conseguem ver beleza que existe no pesar de um funeral de um homem bondoso e enxerga-la na maneira desajeitada que uma jovem mexe suas mãos em uma dança com um par que lhe atrai, no massacre de campos de batalha e na poesia de livros, cada uma possui sua própria predileção por beleza, sendo que o local onde costumam busca-la muitas vezes fala sobre a natureza da fada que você encontra.



Sua predileção por cada um desses atos, muitas vezes não só as fadas a procura-los como produzi-los, como se fossem alimento para elas, um divertimento sublime para seus espíritos enigmáticos, por isso as vezes fadas malignas criam verdadeiros massacres sem nada a ganhar com isso, apenas porque acham belo ver o sangue correr, tais noções estão alem do que nos conhecemos por sanidade, sendo que nesse ponto de vista cada uma delas e louca.

A Força dos Nomes

Criaturas sem forma, sem indicativos do que desejam, e pior com desejos que poucos podem compreender, as fadas assustam os homens, ou em mundos de fantasia, seres com visão mais humana da vida, o medo costuma ser o principal sentimento que despertam, pois como saber se ela vai lhe fazer bem ou mau? ou se sabem a diferença? Para combater esse nome os mortais começaram a lhes dar nomes, aquilo que tem um nome possui um corpo, uma dimensão, pode ser medido, ou pelo menos compreendido, o Povo Bom, os Gentis, as Fadas, são alguns desses infinitos nomes.

A palavra fada foi esterilizada nos anos recentes como dito no inicio desse texto, a ideia por traz da palavra foi separada do sentido original que chega a ser totalmente  diferente do que se imagina hoje em dia ao pensar em moças minúsculas e inocentes com asas translucidas. Derivada da palavra Fatum, um nome em latim vulgar para as deusas do destino, forças capazes de expandir ou exterminar a vida humana com o menor dos esforços, nos contos elas personificavam bem as forças selvagens do destino, mudando para o bem ou para o mal a vida daqueles que cruzavam o seu caminho, muitas vezes sem elas mesmo saber a diferença, pois para uma fada um ato de maldade pode ser para nos algo leve ou ate agradável, já um ato de bondade pode ser para nos uma punição terrível.

Muitas vezes pelo poder dos nomes elas tomam a forma que desejamos delas contudo, se vemos as fadas como seres pequeninos elas sempre vão aparecer para nos assim, deixando nossa mente com maior certeza do que vemos, contudo poder compreender o que se vê não muda a natureza delas, apesar de uma fada poder ser quente ou fria, brilhante ou escura, boa ou cruel, cada uma e unida por um mesmo defeito, mesmo as mais bondosas delas não possuem noção de compaixão ou empatia, são tão distantes dos seres vivos normais que não podem relacionar-se a eles, não conseguem compreender a dor ou prazer que um humano (ou mortal em mundos de fantasia) sente, e como dito anteriormente ate mesmo a bondade delas pode nos fazer sangrar.

Versão da vantagem única do manual básico 3d&t alpha.

Fadas: 3 Pontos



• Habilidade +1. Fadas são ágeis e graciosas.
• Aparência Inofensiva. Minúsculas e de aspecto delicado, fadas não parecem capazes
de machucar ninguém.
• Voo. Quase todas as fadas podem voar. Se você optar por uma fada sem asas, a vantagem custará 2 pontos.
Magia. Fadas recebem Magia Branca ou Negra (à escolha do jogador) e Magia Elemental sem pagar pontos.
• Modelo Especial. A menos que você colecione brinquedos, é realmente difícil conseguir roupas, armas, instrumentos e veículos para fadas. Embora sejam incomuns, há fadas de tamanho humano. Elas não sofrem os efeitos de Modelo Especial, mas também não recebem H+1. O custo da vantagem fica inalterado.
• Vulnerabilidade: Magia. Fadas são muito vulneráveis a magia e armas mágicas.

Vantagens Proibidas. Fadas nunca podem adquirir Resistência à Magia e, obviamente, não podem ser Monstruosas.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Era dos Dragões

Eu sou antigo, tanto quanto esse reino que não existe mais. Minhas origens estão perdidas nas trevas do passado. Eu era o guerreiro. Era bom e justo. Cavalgava pela terra com a fúria de um deus benevolente, mas os anos de matança corroeram minha mente como o vento desgasta a pedra ate sobrar apenas areia. Toda misericórdia se esvaiu de mim, então eu morri como homem muito antes de perder a vida... muito antes disso eu já era um monstro.

Meus exércitos lutaram contra ameaças vis dessa terra, monstros que se escondiam nas trevas da noite impedindo o povo de viver naquelas terras, estabeleci minha torre num vale e tomei o controle da região em nome de um deus justo, mas sem exibir nenhum aspecto que lembrasse a graça e a justiça divinas. Eu convoquei minha família, distante dessas terras, e os retirei dos antigos tronos para residirem em meu novo feudo.

Eu encontrei entre meus domínios, entre tantas vilas que eu conseguia abarcar, alguém cujo o espirito brilhava mais do que todos os demais, a beleza rara que foi chamada de perfeição, jubilo, riqueza. Seu nome? Hoje seu nome me escapa, eu não lembro mais dele, contudo eu desejava que ela fosse minha. Amei-a profundamente. Amei-a por sua juventude, por sua alegria, por sua beleza sem par.

Ela me rejeitou. Claro, eu era para ela "o velho" era a unica alcunha que merecia, seu coração pertencia a outro, mais jovem, mais belo, eu o odiei por isso. As palavras dela para mim eram apenas "senhor" e em seu rosto eu via refletido a minha impotência, minha morte, eu deveria morrer tranquilo em minha casa, alguns diriam que era um presente para um guerreiro, que normalmente morre na violência da batalha, mais passei a odiar meu destino, meu destino que me afastou dela, que me fez passar os longos anos da minha juventude em matanças, meu ódio era intenso e eu fiz um pacto com alguém que me afastou da morte. Um pacto selado com o sangue do jovem a qual aquela bela amava.

Alem da morte, eu a procurei, encontrei-a soluçando nos jardins de sua casa, talvez pelo verme morto, ela fugiu de mim, não me deixou explicar, viu em meu rosto o que eu me tornei e a raiva cresceu em meu coração, ela precisava ser minha, precisava compreender o que fiz para estar com ela, mais a raiva havia me cegado e minha ultima lembrança era de minha espada a atravessando, para sempre longe de mim.

As flechas dos meus guardas atravessaram minha carne, mas eu não morri, "fera" e como me chamam, amaldiçoado, o sol me contraria e vira suas costas a mim, cada um que matei, com exceção dela, se tornou meu servo, não existem muitas coisas capazes de me ferir atualmente, mesmo magia pouco mais que me incomoda.

Agora eu busco a morte, em diversas ocasiões eu a procurei, quando sinto que a tenho em minhas mãos ela escapa, ela me insulta, mais ainda a busco.
                                                                                                                      - Teodor Cornell

O Senhor dos Lobisomens

Um homem de origem nobre Teodor Cornell passou grande parte de sua vida servindo a causas da bondade e justiça, mais notadamente como um guerreiro e líder de exércitos. No entanto os anos de serviço cobraram seu preço a ele, e na época em que ele atingiu meia idade Teodor começou a acreditar que tinha desperdiçado sua vida a toa.

"Teodor ainda humano"


Esse amargor sobre ele aumentou quando apos virar conde e assumir um grande território se apaixonou por uma mulher já comprometida, o amargor de não ser correspondido levou o conde a governar sua terra com mão firme e massacrando aqueles que desobedecessem suas leis.

Cheio de desespero e Ciume, com um ódio crescente pelo noivo de sua amada, ele procurou poderes mágicos dos seres corrompidos, um pacto de sangue foi feito pela vida eterna, e nesse momento de desespero ele trocou tudo que tinha pela vida e para conquistar sua amada.

No dia do casamento da jovem Teodor matou o noivo antes da cerimonia então tornou-se um monstro meio homem meio fera, o primeiro dos lobisomens, sua guarda antes leal, sabendo da mudança de seu senhor tentaram o matar, tudo inutilmente, nada parecia ser capaz de levar a morte ao antigo conte.

Seu castelo foi tomado pela nevoa por influencia dos magos com quem ele fez o pacto, cada homem e mulher que ele matou em sua noite de fúria desenfrenada, menos sua amada, se tornou uma abominação como ele, sedentos de violência.

Teodor atualmente possui um coração frio e intelectual, sua fúria como licantropo e comedida por sua experiencia como guerreiro, sua sede de matança ainda esta la mais é controlada, como um fogo gelado, o tempo não significa mais nada para ele, mais arrependido por sua maldição o senhor dos lobisomens procura uma morte no campo de batalha que o livre de tudo que sente.


F5 H6 R8 A7 PdF4

Vantagens/ Desvantagens: Ataque continuo, Ataque especial, Ataque múltiplo, Critico Automático, Sentidos especiais (faro, visão, audição aguçada), Tanque de carne, Sobrevivência. Furia, Monstruoso

Poderes únicos: Estando sempre transformado, mesmo que parcialmente, Teodor e extremamente assustador, seres com resistência abaixo de 3 fogem automaticamente ao ve-lo, enquanto em batalha ele pode assumir uma forma mais monstruosa, aumentando seu corpo e músculos se tornando mais inumano, concedendo a ele F e R+2

Era dos Dragões

As Brumas

Uma espessa neblina encobre os pântanos melancólicos do mundo, locais ermos e sem homens dominados por nada alem de uma magia estranha, nesses locais o tempo não corre, ou ele volta ou ele voa. A membrana emerge entre lapides de um cemitério a beira de um templo, disfarça os perigos ocultos nas estradas, mais não apenas isso, as brumas são garras de poderes desconhecidos que qualquer criança teme, são muralhas vivas que cercam e isolam os povoados que ousam viver nas florestas antigas do mundo.

Um viajante que entre na fronteira das brumas com intuito de alcançar rapidamente outro povoado terminará envolvido por um inferno de neblina branca densa. Ate mesmo o chão desaparecerá sob seus pés. A direção e a distancia se tornam insignificantes e a menos que o viajante utilize um dos caminhos das brumas, correntes que fluem através da nevoa, ou seja escoltado por um druida, ele não terá o menor controle sobre o destino que lhe reserva.

As brumas fazem o tempo perder o sentido. Dentro da fronteira de nevoas a noite se mistura com o dia sem nenhum aviso e não ocorre mudança nas fases da lua, historias falam sobre viajantes que saíram das brumas, semanas, meses ou mesmo anos depois, ou antes, de terem entrado.

"Não ande na nevoa sem um guia"



As brumas ocorrem em locais onde o mundo físico toca o outro mundo, onde talvez a magia de Morgul seja muito frágil e fraca, elas podem surgir em qualquer lugar e hora, emergindo da terra para arrebatar pessoas e conduzi-los a locais distantes. Os homens da floresta contam nas reuniões de seus clãs, historias assustadoras sobre pessoas perdidas durante dias em pequenos bosques, becos apertados que se tornam labirintos ou mesmo casas normais que se tornam infinitas dentro da nevoa.

As brumas se manifestam em locais estranhos e nenhuma força parece ser capaz de impedi-las, o povo atribui a elas lendas de mau agouro, falam sobre fronteiras do fim do mundo e da morte, acreditam que os tumulares caminham entre essas brumas, não emanam magia e não podem ser afastadas por forças comuns.

Etéreo Raso

Mesmo que a magia de Morgul tenha separado o plano material dos demais, em locais com nevoa e possível chegar ate o começo de um plano de espíritos, surgido das paixões e lendas remanescentes dos vivos, levando a reinos que por algum motivo as brumas arrancaram do mundo real, é possível chegar a fortalezas que se perderam, encontrar batalhas que nunca param, ou ver mares de almas em prantos em meio a uma paisagem que parece ser um espelho fosco do mundo material.

Era dos Dragões

As Harpias

Desde quando elas surgiram? se são "elas" mesmo e não um tipo de ser que não esta realmente ligado a sexo, os demônios do céu, as bruxas do ar, as harpias, poucos no mundo viram o golpe que arrancou o olho do senhor do escuro e nenhum desses que viu, talvez nem mesmo o próprio Morgul, conseguiu prever, o que a perda do seu olho levaria, a criação de uma raça monstruosa de grande força e voracidade.



Quando o olho de Morgul atingiu o pico de um monte a grande distancia de onde foi retirado, talvez fosse o sangue ou a magia que ainda emana hoje do pedaço do senhor do escuro, que deu forma as harpias, os corpos dessas criaturas são gigantescos, a menor das harpias e grande como um wyvern, com uma força estranhamente alta para seus corpos longos e magros, o rosto delas parece ser inexistentes, seus corpos são duros como rochas e o único ponto fraco aparente e o rosto, onde todas sem exceção possuem mascaras o cobrindo, cada uma delas possui um simbolo de onde a sua magia surge, um desenho ou abertura esculpida, representando um olho.

O covil dessas criaturas chama-se apenas "o monte quebrado" e de la elas voam dia e noite, alimentadas pela magia do olho, elas nunca precisam parar, sob o monte quebrado, os ossos de dezenas de vitimas, não ali por terem sido alimento, mais descansando de maneira ardil, mortos vivos que atacaram todos os que tentarem se aproximar por terra.

O que se sabe

As harpias nascem do olho de Morgul, manifestadas da magia dele, com um corpo resistente como as pedras que foram usadas para criar o corpo do senhor do escuro, possuindo uma magia corrupta elevada como os demônios, cada uma e uma manifestação viva do olho, talvez desejando conquistar o mundo como o próprio Morgul deseja. Ataca-las de frente é loucura, o corpo das harpias e resistente, pesado e desafia a natureza, como uma criatura daquelas com um corpo tão esguio e tão poderosa fisicamente? atacar uma harpia e como atacar um ser com uma escala superior, como se sua carne rejeitasse os ferimentos provocados nelas, sempre suas magias são conjuradas a partir do desenho ou buraco representando o olho na testa, todas as harpias conhecem praticamente todas as magias negras levando a crer que possuem um conhecimento magico como Morgul, ou pelo menos uma fração desse conhecimento, todas as harpias sabem falar todas as línguas e elas possuem prazer na matança desenfreada e na adoração.



Harpias podem conceber poderes mágicos aqueles que lhes jurarem lealdade, tais poderes são como as magias negras que os demônios podem fornecer, com grande poder de destruição mais que lentamente consomem a vida do usuário, imagina-se que as harpias possuem um limite de numero, que assim que uma morre outra nasce para substitui-la, ou talvez seja a propria harpia morta renascida, sendo esse numero fixo, nunca mais nunca menos, mais nunca tal ideia foi confirmada, para isso precisaria-se ver todas, ou pelo menos o nascimento de uma pelo olho de Morgul.

F4-10 H6-10 R5-10 A4-10 PdF4-10

Vantagens: Magia negra, Manipulação, Pms extras x5, Telepatia, voo.

Vantagens únicas: escala sugoi, podem lançar magias sem gestos e sem palavras de invocação

Desvantagem unica: Ponto fraco especial: A mascara das harpias possui escala nigen para aguentar golpes, possuindo também metade dos pvs originais da harpia, caso a mascara seja rompida, não importando a vitalidade que a criatura tenha no momento, a harpia morre.

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Era dos Dragões

O que é o certo?

Nem acredito que fui derrotado ainda, estando aqui ainda vivo amarrado a uma arvore enquanto o meu inimigo queimava os restos dos homens lobo que matei, falou coisas sobre "deixa-los descansar dignamente" tais baboseiras me deixam enojado, ainda mias porque o meu adversário, assim como eu é um orc. Mais não age como um, não entendo metade das tatuagens que existe em seu corpo apesar de entender que e alguma forma de escrita, passei escondido em torno de 4 meses em seu povoado e não entendo ate agora como raios podem ser daquela forma.

- O que você devia a esses idiotas? - falo com ele rindo - não sabiam nem mesmo lutar direito, mereciam a morte que tiveram - ele se aproxima de mim jogando a espada do lado e sentando-se a minha frente, estranho, ele não parecia com raiva.

- Parece que agora esta disposto a falar - ele me respondia - não parecia estar disposto antes, não me respondeu pergunta alguma que eu fiz.

- Porque elas são idiotas, maldição, você é um orc... vocês naquela maldita cidade, sobrevivendo de pedras tendo uma força enorme, um exercito incrível, onde estão os seus escravos? passei 4 meses entre vocês e não vi comerem esses homens lobo - dizia rindo -e o gosto deles e ótimo...

O outro orc me olhava com uma pena que me dava raiva, eu não conseguia retirar ele da calma - Você mesmo... que raios fez ali?.. funeral para os idiotas? eu estudei sua historia... aqueles homens lobo tem uma terra ótima para caçar e mandaram vocês para as montanhas, pra viverem a base de espinhos e pedras... para lutar contra aquelas coisas...aquelas bruxas voadoras... - ele me olhava

- Eu irei lhe responder... apesar de você não ter me respondido... sim nos poderíamos ter tomado o território dos corredores, sim, acredito que eles nos colocaram como escudo para enfrentar as harpias e os dragões agora e sim temos problemas para nos manter, graças a nossa ajuda os corredores cinzentos nos dão grande parte de sua comida... mais isso é o certo meu caro, essa é a diferença entre nos dois.... você pensa no fácil... se alguém é fraco, então não merece viver, se você for forte,tem o direito de tomar o que quiser, matar quem quiser, desprezar a vida não é força - ele me respondia

- O forte recebeu sua força de alguém superior, a força traz consigo responsabilidades, com aqueles que não a possuem e com aqueles que querem se aproveitar dos mais fracos... - isso não faz nenhum sentido, o maldito fica falando aquela besteira, nunca ouvi nada tão idiota

- O que é o "certo?" - pergunto rindo - defina tal coisa tão idiota, tão ... irreal - ele riu de mim, o maldito riu de mim

- O certo é fazer o que você gostaria que fizessem por você, se você veio de uma vila atacada por monstros e nunca nenhum herói salvou seu povo, então seja você o primeiro, se você era fraco e ficou forte para se defender dos monstros e bandidos, fique mais forte ainda e defenda quem não possui força para se defender como você antes era... então você vai entender o que é a verdadeira força, vai entender o "certo", devolver a confiança que nos foi dada antes tantas vezes - ele me dizia... apesar da resposta me fazer pensar... eu retruco

- Confiança? dada por quem?... eu vou um feiticeiro meu caro... não sei que vórtex magico me trouxe para esse pequeno mundo, mais nossa raça existe em outros locais sabia? - dizia para aquele idiota, apenas um clérigo idiota mais ele deveria entender pelo menos isso - em todos , nos somos odiados, somos escravos ou escravizadores, não existe meio termo, todos nos odeiam, ate os deuses, nos nascemos da lama e poucos deuses assumem nossa criação, os que o fazem, nos tratam como ferramentas ou lixo - quase esbravejando, aquilo estava entalado em minha garganta a quase 20 anos desde que comecei a viajar entre os planos

- Eu entendo... já ouvi essa historia antes, de outros viajantes, nunca um da minha raça claro - dizia sorrindo.. de maneira triste... aquele desabafo levava lagrimas a meus olhos... eu estava chorando como um maldito afeminado? porque?

- Deve estar esperando que eu o mate, por ter matado alguns dos nossos aliados, mais.... vingança não é justiça, você vai aprender sobre o que eu falei, parece que ja esta entendendo - ele me dizia, essa foi a gota de água, ele iria me poupar para tentar me ensinar algo?

- Porque você se importa? - grito para ele

- Porque eu seria você se nosso deus não me amasse e confiasse em mim, se não tivesse nos mostrado pessoalmente o que significa ser forte, e eu quero acreditar que você vai poder ser como eu...