Diário de Minecraft
Eu me chamo Steve e sou um explorador, talvez, falando
modestamente o maior explorador de todos, enquanto os diversos que tentaram
seguir meus passos mau conseguiram chegar perto dos meus atos, eu venci o
dragão do End, desbravei as planície de fogo do Nether, pirâmides, piratas,
exércitos de monstros se curvaram a minha força e principalmente perseverança,
eu sou um herói, mais eu teria um desafio a minha altura como eu nunca tive e
nunca esperei ter.
1° dia: A Mina Abandonada e os Cultistas do deus monstro
Eu e meu porco de estimação, um suíno rosa forte o
suficiente para me carregar, a quem chamo de Baccon, chegamos em uma nova
floresta para explorar, eu amo explorar locais selvagens faço já por esporte,
alem claro de conhecer novas pessoas, viver se mudando e mais poético do que
parece, mau eu comecei a explorar a floresta e notei que, como em muitos
lugares antes desse que vim, avia uma pequena vila, gente simples e
trabalhadora que normalmente tinha problemas com os inúmeros monstros que
infestavam o mundo, das atrozes aranhas gigantes aos ferozes Creepers nenhum
lugar era totalmente seguro, mais aquele lugar em especial era diferente,
ninguém falava comigo,o ferreiro me vendeu algum metal para meu machado mais
fora isso, ninguém falava comigo sequer me dirigiam a palavra, tal fato era
para mim inédito e me deixou apreensivo.
Derrubando 3 das maiores arvores que achei na floresta
consegui madeira o suficiente para fazer meu abrigo e algumas ferramentas
essenciais, apesar de ter minhas armas próprias, em cada viagem prefiro deixar
as armas encantadas para traz e fazer tudo que preciso por mim mesmo, considero
mais estimulante. Depois do trabalho pesado com a madeira e com a minha casa já
pronta eu estava com sede e Baccon queria beber também, não queria voltar a
vila, aquele lugar era tão sinistro que eu não queria mais voltar e encarar
aquelas pessoas sem sentimentos que sequer me davam “oi” enquanto passava, por
sorte o poço do lugar estava fora da vila, não deveria ser tão fácil topar com
um dos estranhos moradores da vila uma
vez que eu não entraria lá, para minha felicidade momentânea notava uma mina
perto do poço, em muitos locais não tinha minas próximas do lugar onde morava,
eu tinha que cavar terra em busca dos
metais que precisava para as ferramentas, pegando Baccon, armado com um machado
de ferro feito com o metal que comprara eu me aventurei dentro do lugar, tochas
por todas as paredes, enquanto descia
pela mina, animado com a promessa de metais fáceis o que vi contudo foi
assombroso.
A entrada de uma mina gigantesca com mais trilhos do que se
poderia contar tinha em sua frente um altar de pedra coberto de sangue, ao
redor, corpos mutilados em diferentes estados de decomposição, armas para todos
os lados, cenas de uma luta? Era o que parecia, começando a andar por entre os
mortos ouço alguém falar algo em um sotaque gutural demais para se entender,
para meu terror os mortos começaram a se erguer em volta de mim, como nos
filmes e livros,mais bem mais fedorento, segurando as armas no chão eles olhavam
para mim com fome. Uma palavra sobre mortos vivos, não espere vermes burros ou
mordidas infecciosas, você não morre de levar apenas um aranhão, mais eles são
espertos, rápidos, famintos, lutam como um furacão ou tão bem quanto lutavam em
vida, eram 10 e o pior, 6 com arcos, como antes senti a morte sussurrando em meus ouvidos que
estava na minha hora, apoiando o machado com as duas mãos eu disse para ela
esperar sentada.
Eles urraram e vieram em minha direção, faíscas iluminaram o
ambiente quando meu machado encontrou com espadas enferrujadas as rompendo no
ato e partindo 2 dos mortos no meio, pedaços de carne podre se espalharam
quando a lamina desbastou os monstros, nem por isso eu estava na vantagem,
senti uma dor lancinante e quando notei, uma flecha avia se cravado em meu
ombro e outra no joelho, eu não conseguiria fugir rápido se necessário, deveria
ter corrido antes, pegando espadas enferrujadas dos vermes caídos eu lancei
rezando para minha mira não estar afetada pelo ferimento, as duas laminas contra
os arqueiros,o barulho de ossos partindo era grotesco, as laminas rasgaram a
pele carne e atravessaram a coluna de dois arqueiros mortos vivos, um morto
avançou sobre mim, decrepto com sua lamina quebrada, achando que eu me distrai
com a atitude, os movimentos foram rápidos, parti o braço que segurava sua
espada com meu machado, e o contendo, usei como escudo, 4 flechas se fincaram
nas costas dele e eu comecei a recuar usando o corpo do morto para me proteger,
enquanto recuava notava entalhes no chão que não tinha notado antes, um rosto
sem vida, parecia humano mais desprovido de humanidade, e antes de deixar a
mina cheia de horrores eu tenho certeza que vi dois homens com vestes
sacerdotais aos quais os mortos vivos que sobraram não faziam mal algum.
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