Canção dos Halflings Viajantes
O sol rápido se põe
Sob floresta e escarpa
A luz na torre a sumir
Não é mais minha morada
Olho ao fogo pálido em cinza
A areia negra em minha cama
Largo tudo que eu tinha
A estrada me chama
Chama-me chama-me o poente
Errar ja fiz muito, agora só errante
Vagar eu devo neste dia errante
Bebida e pouca
Comida também
Minha força diz "para"
O caminho diz "vem"
Minhas pernas tão curtas a frente da imensidão
sem descanso eu sigo
Sem conforto mais com essa canção
Chama-me chama-me o poente
Errar já fiz muito, agora só errante
Vagar eu devo neste dia errante
Finalmente vejo resposta
Pelo frio impassível
Nem tudo que é ouro fulgura
Nem todo vagante é vadio
O velho que é forte perdura
Raiz funda não sofre o frio
Nem tudo que é ouro fulgura
Nem todo vagante é vadio
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