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domingo, 26 de julho de 2015

Masmorra Bagunçada

Robos Gigantes

Robôs gigantes são queridos pela maioria dos jovens, desde os power rangers e seu megazord  chegando ate os Transformers, passando pelos mechas mágicos dos desenhos da Clamp (alguém falou guerreiras mágicas de rayearth?), claro que em algumas campanhas e historias robôs gigantes não funcionam muito bem, senhor dos anéis não seria o mesmo caso a sociedade tivesse cada um, um robô para poder voar ate Mordor e definitivamente não seria a mesma coisa se Sauron tivesse o tamanho de Megatron. Mas isso não os torna inviáveis de se utilizar em cenários medievais, modernos, futuristas, na verdade de qualquer tipo podendo existir ate mesmo em quantidades diferentes, desde Gundams que são usados pelas forças armadas, ate dragonball ou dragonball z onde mechs só existem como personagens esporádicos ou inimigos exóticos.

"Gundam, segunda geração de robôs gigantes"


Gerações

Robôs gigantes sempre foram comuns em anime e mangá, e para os leigos todos eles são iguais, mas suas diferenças são grandes, diferenças que normalmente guiam as historias e dão o tema das aventuras.

"Vamos entrar no robô e partir para a guerra"


Primeira Geração

Em 1956, o manga conhecido no ocidente como Gigantor, que em minha opinião influenciou muito o desenho Frankestein Jr, deu inicio ao uso de robôs gigantes como protagonistas das historias, seus pilotos embora importantes, ficam em segundo plano, esse tipo de historia evoca uma mistica pouco explorada nos dias de hoje, de proteção divina, os inimigos, normalmente muito numerosos, sendo robôs, aliens ou qualquer coisa assim, são seres que os humanos não conseguem enfrentar sozinhos, verdadeiros demônios invencíveis vindos de locais que as pessoas sequer conseguiriam imaginar ou nascidos do intelecto deturpado de alguém alem da loucura e o robô herói não possui uma aura de maquina de guerra e sim de uma verdadeira divindade que protege os humanos, dependendo do cenário ele seria visto exatamente assim, um deus na terra.

"EU SOU UM DEUS DO TROVÃO E EU CUSPO RAIOS, frase clássica do piloto do Thor de Starcraft"


Segunda Geração

"E ai? quanto custa um robô gigante usado?"


Em 1979, o diretor de animação Yoshiyuki Tomino decidiu que os personagens principais não deveriam ser os mechas mais sim os pilotos, os seres humanos. Em sua serie Mobile Suit Gundam, os robôs gigantes são produzidos em massa para a batalha, ainda que os protagonistas pilotem em geral, super robôs criados de maneira especial, eles não possuem uma aura divina, dando destaque a seus pilotos, nessas historias normalmente esses super robôs são temperamentais, não podendo ser pilotados por seres normais que são incapazes de comandar tantas funções da maquina ao mesmo tempo, dando mais destaque a seus pilotos capazes de faze-lo, onde as vezes assumem o manto de "próximo passo da evolução humana", em outras dessas historias os super robôs não existem, as maquinas que os protagonistas pilotam são robôs produzidos em massa assim como os vilões, a vitoria sendo voltada para aquele com melhor habilidade visto que devido a forma dos robôs, bem semelhante a forma humana , qualquer um pode pilotar um desses mais aqueles que dominam a sua pilotagem são poucos e apenas os mais dedicados, remetendo a uma aura de aviadores da 1 guerra ou de grandes heróis medievais que podiam fazer coisas incríveis e inspirar outros a seguirem ainda que fossem em tese, iguais aos seus irmãos de armas.

"Patlabor, robôs usados na policia como tropa de choque"


Terceira Geração


Embora não fossem os personagens principais, os robôs da segunda geração eram aliados confiáveis, ou pelo menos armas de guerra valiosas. Isso mudaria em Neon Genesis Evangelion, em 1995 foi lançado esse verdadeiro marco da animação japonesa, a serie apresenta robos gigantes como sendo feras insanas, mantidas sob controle precário, tais seres não são na verdade pilotados mais contidos pelos seres humanos que os libertam em campo de batalha para que sua fúria seja usada contra os inimigos, nessa serie foi expandida a ideia do que se imagina ser um robô gigante, uma vez que as maquinas de guerra são de fato biológicas, sendo sua parte metálica apenas uma forma amais de controla-las, o drama dos pilotos torna-se muito maior nesse tipo de historia, sua loucura e praticamente impossível de ser evitada visto que muitas vezes tem que sincronizar o cérebro com seres estranhos e alienígenas que usam para lutar contra os seres que ameaçam seus lares, novamente é preciso de uma grande razão para que esses monstros sejam utilizados, tomando Evangelion como modelo, os modelos EVA são os únicos capazes de ultrapassar o campo de força AT que protege os "anjos" , os alienígenas que estão invadindo o planeta.

"Robô da terceira geração, tem coragem de entrar no cérebro desse ai?"

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