Robos Gigantes
Robôs gigantes são queridos pela maioria dos jovens, desde
os power rangers e seu megazord chegando
ate os Transformers, passando pelos mechas mágicos dos desenhos da Clamp
(alguém falou guerreiras mágicas de rayearth?), claro que em algumas campanhas
e historias robôs gigantes não funcionam muito bem, senhor dos anéis não seria
o mesmo caso a sociedade tivesse cada um, um robô para poder voar ate Mordor e
definitivamente não seria a mesma coisa se Sauron tivesse o tamanho de Megatron.
Mas isso não os torna inviáveis de se utilizar em cenários medievais, modernos,
futuristas, na verdade de qualquer tipo podendo existir ate mesmo em
quantidades diferentes, desde Gundams que são usados pelas forças armadas, ate
dragonball ou dragonball z onde mechs só existem como personagens esporádicos
ou inimigos exóticos.
"Gundam, segunda geração de robôs gigantes"
Gerações
Robôs gigantes sempre foram comuns em anime e mangá, e para
os leigos todos eles são iguais, mas suas diferenças são grandes, diferenças
que normalmente guiam as historias e dão o tema das aventuras.
"Vamos entrar no robô e partir para a guerra"
Primeira Geração
Em 1956, o manga conhecido no ocidente como Gigantor, que em
minha opinião influenciou muito o desenho Frankestein Jr, deu inicio ao uso de
robôs gigantes como protagonistas das historias, seus pilotos embora importantes,
ficam em segundo plano, esse tipo de historia evoca uma mistica pouco explorada
nos dias de hoje, de proteção divina, os inimigos, normalmente muito numerosos,
sendo robôs, aliens ou qualquer coisa assim, são seres que os humanos não
conseguem enfrentar sozinhos, verdadeiros demônios invencíveis vindos de locais
que as pessoas sequer conseguiriam imaginar ou nascidos do intelecto deturpado
de alguém alem da loucura e o robô herói não possui uma aura de maquina de
guerra e sim de uma verdadeira divindade que protege os humanos, dependendo do
cenário ele seria visto exatamente assim, um deus na terra.
"EU SOU UM DEUS DO TROVÃO E EU CUSPO RAIOS, frase clássica do piloto do Thor de Starcraft"
Segunda Geração
"E ai? quanto custa um robô gigante usado?"
Em 1979, o diretor de animação Yoshiyuki Tomino decidiu que
os personagens principais não deveriam ser os mechas mais sim os pilotos, os
seres humanos. Em sua serie Mobile Suit Gundam, os robôs gigantes são
produzidos em massa para a batalha, ainda que os protagonistas pilotem em
geral, super robôs criados de maneira especial, eles não possuem uma aura
divina, dando destaque a seus pilotos, nessas historias normalmente esses super
robôs são temperamentais, não podendo ser pilotados por seres normais que são
incapazes de comandar tantas funções da maquina ao mesmo tempo, dando mais
destaque a seus pilotos capazes de faze-lo, onde as vezes assumem o manto de
"próximo passo da evolução humana", em outras dessas historias os
super robôs não existem, as maquinas que os protagonistas pilotam são robôs
produzidos em massa assim como os vilões, a vitoria sendo voltada para aquele
com melhor habilidade visto que devido a forma dos robôs, bem semelhante a
forma humana , qualquer um pode pilotar um desses mais aqueles que dominam a
sua pilotagem são poucos e apenas os mais dedicados, remetendo a uma aura de
aviadores da 1 guerra ou de grandes heróis medievais que podiam fazer coisas
incríveis e inspirar outros a seguirem ainda que fossem em tese, iguais aos
seus irmãos de armas.
"Patlabor, robôs usados na policia como tropa de choque"
Terceira Geração
Embora não fossem os personagens principais, os robôs da
segunda geração eram aliados confiáveis, ou pelo menos armas de guerra
valiosas. Isso mudaria em Neon Genesis Evangelion, em 1995 foi lançado esse
verdadeiro marco da animação japonesa, a serie apresenta robos gigantes como
sendo feras insanas, mantidas sob controle precário, tais seres não são na verdade
pilotados mais contidos pelos seres humanos que os libertam em campo de batalha
para que sua fúria seja usada contra os inimigos, nessa serie foi expandida a
ideia do que se imagina ser um robô gigante, uma vez que as maquinas de guerra
são de fato biológicas, sendo sua parte metálica apenas uma forma amais de
controla-las, o drama dos pilotos torna-se muito maior nesse tipo de historia,
sua loucura e praticamente impossível de ser evitada visto que muitas vezes tem
que sincronizar o cérebro com seres estranhos e alienígenas que usam para lutar
contra os seres que ameaçam seus lares, novamente é preciso de uma grande razão
para que esses monstros sejam utilizados, tomando Evangelion como modelo, os
modelos EVA são os únicos capazes de ultrapassar o campo de força AT que
protege os "anjos" , os alienígenas que estão invadindo o planeta.
"Robô da terceira geração, tem coragem de entrar no cérebro desse ai?"
Nenhum comentário:
Postar um comentário