mais estou de volta povo, e espero que gostem desse post de agora, uma adaptação de warhammer 40k, que irei iniciar com a primeira parte da linha do tempo, sendo o post muito grande não colocarei tudo agora.
Este é o Milenio 41. Durante mais de
uma centena de séculos, o Imperador da Humanidade se sentou imóvel no trono
dourado da Terra. Ele é o mestre da humanidade pela vontade dos deuses, o
senhor de um milhão de mundos pela força do seu exercito inesgotável. Ele é uma
carcaça podre se contorcendo com o poder da era das trevas tecnológica, o
senhor apodrecido do vasto império dos homens, para quem mil almas são
sacrificadas todos os dias para que nunca morra realmente. Mesmo em seu estado
de quase morte, o imperador continua sua eterna vigilância. Naves de batalha
atravessam o miasma do warp, infestado de daemons, a única rota entre estrelas
distantes, o seu caminho iluminado pelo Astronomicon, a manifestação psíquica
da vontade do imperador. Exércitos vastos lutam em seu nome em incontáveis
batalhas. Dentre os maiores de seus soldados estão os Adeptus Astartes, os
Space marines, Super guerreiros criados pela bio engenharia de cada capela. A
Guarda imperial, força de defesa de inúmeros mundos com força e volume
praticamente infinito, a Inquisição sempre vigilante para manter as heresias
sob controle e os sacerdotes tecnológicos do Adeptus mechanicus que criam
incríveis armas de guerra. Mesmo em número e força eles são suficiente apenas
para adiar a sempre presente ameaça de aliens, hereges, mutantes e muito, muito
pior. Ser um homem em tal era e ser um entre incontáveis bilhões, é viver no
regime mais cruel e sangrento que se possa imaginar. Assim são os contos deste
tempo. Esqueça o poder da tecnologia e da ciência, ela foi perdida para nunca
mais ser reaprendida. Esqueça a promessa de progresso e esclarecimento, no
futuro escuro e sombrio só existe guerra. Não há paz entre as estrelas, apenas
uma eternidade de carnificina e massacre onde ecoam a gargalhada cruel dos
deuses.
“Paz? Não pode haver paz nestes
tempos.”
-Lorde Solar Macharius
Linha do tempo
"Cronistas Imperial"
Nascimento dos Deuses Estelas
O nascimento das entidades conhecidas
como os Deuses Estrelas ocorreu ao mesmo tempo como o momento da própria
criação, como eles formados a partir das vastas energias, desencadeadas pela
agitação da massa cataclísmica de força. Nesse entralaçamento anárquico de
matéria e energia, o mar de estrelas começou a girar para a existência, e para
uma eternidade do universo não era nada mais que gás hidrogênio quente e poeira
que emanava luz, dentre esses sois recém nascidos, muito antes dos primeiros
planetas a primeira consciência surgiu, seus pensamentos eram firmados dentro
das linhas de força produzidos pelo plasma das estrelas, conhecidos em tempos
recentes essas entidades se tornaria C’tan, mas no inicio de sua existência
eram grandes parasitas de energia que se alimentavam da energia das estrelas
que tinham os trazido a existência, encurtando a vida destas, com o tempo esses
vampiros estelares aprenderam a mover-se sobre o fluxo eletromagnético do
universo, deixando seus locais de origem , a deriva através do éter cósmico
atrás de novas áreas de alimentação estelar, para recomeçar seu ciclo de
destruição mais uma vez.
Os Antigos
Assim como as estrelas deram a luz a
filhos, os planetas eventualmente deram a luz a vida composta de matéria que
começou a escala evolutiva. Os primeiros seres vivos da Via Láctea conhecidos
por terem desenvolvido uma civilização tecnologicamente avançada o suficiente
para atravessar as estrelas, era uma raça reptiliana de seres chamados
"Antigos" pelo povo Eldar que os conhecia melhor. eles possuíam
sangre frio mais uma profunda sabedoria, tendo estudado por muito tempo as
estrelas , sua astronomia e física que mesmo hoje a tecnologia humana toma como
arte arcana, sua compreensão do funcionamento do universo era vasto, podiam
manipular dimensões alternativas e realizar grandes obras de engenharia por
meios psíquicos. Sua ciência lhes permitiu atravessar os vastos vazios do
espaço com grande velocidade através de portais que construíram através do
universo semelhante a webway dos atuais Eldar, mas também sabiam que toda vida
era preciosa, onde eles passaram, eles fizeram surgir novas espécies
inteligentes e reformularam milhares de mundos para torná-los próprios a sua
estrutura biológica, de modo que hoje alguns adeptus mechanicos acreditam que
mesmo a terra sentiu o toque dos Antigos muito antes da ascensão da humanidade,
embora tal idéia seja considerada herética, o credo imperial ensina que a
humanidade foi feita a imagem do Deus-Imperador antes de seu espírito tomar
forma em carne milênios atrás.
sua
civilização atingiu o auge a aproximadamente 60 milhões de anos atraz. os
antigos foram responsáveis pela criação ou avanço genético da maioria das
espécies inteligentes atualmente ativas da galáxia , incluindo os Eldar e os
Korks (precursores dos orks), embora aja teorias, não existe confirmação que
auxiliaram na evolução humana. Potentes mediuns, os antigos rotineiramente
utilizavam de suas habilidades psiquicas em sua engenharia para criação de
portais através do warp, para viagens mais rapidas que a luz, tais portais
ainda existentes, são verdadeiros colossos arquitetônicos que levam aos velhos
mundos colônia dos antigos atravessando vastas porções do espaço interestelar.
O
Necrontyr e as guerras de Secessão
A
especie humanoide que se tornariam os Necrons começou sua existência sob uma
terrível estrela nos confins da galaxia, tal corpo celeste assaltava o planeta
com radiação ionizante e ventos solares devastadores criados a partir de suas
tempestades na superfície da estrela, a radiação intensa tornava cada vez mais
difícil a vida como conhecemos, os necrontyr se tornaram um povo morbido cuja a
vida precária se ia em um instante, através de doenças, feridas e tumores
derivados da radiação de seu sol, As cidades necrontyr pertenciam aos mortos,
visto que os vivos eram apenas breves moradores, estes viviam sob a sombra dos
grandes túmulos de seus antepassados. Da mesma forma, suas dinastias foram
fundadas através da antecipação da morte, os vivos foram reduzidos a residentes
temporários do mundo, as estruturas mais resistentes e duradouras foram criadas
para homenagear a morte, nunca a vida.
Incapazes
de encontrar a paz em seu mundo os necrontyr partiram para longe de sua estrela
mãe, para explorar o universo usando criptas de estase e lentas naves espaciais
impulsionadas por anti materia e revestidos de metal vivo chamado necrodermis,
para resistir a viagem através do vazio espacial, os necrontyr começaram a
colonizar mundos distantes, pouco a pouco as suas dinastias espalharam-se cada
vez mais ate que uma parte da galáxia respondia a seu governo central, desde os
seus primeiros dias os necrontyr eram governados por um conselho triarca,
composto por três Phaerons. O chefe da triarca era conhecido como rei
silencioso, pois ele se dirigia a seus súditos somente através dos outros dois
phaerons que governavam a seu lado. Normalmente uma posição hereditária, com a
expectativa de vida incerta dos necrontyr, o
posto de rei silencioso era passado a frente muitas vezes, os últimos
dias do império necrontyr se deram através do reinado de Szarekh o ultimo rei
silencioso.
"C'tan Mephet'ran O Enganador"
Em
algum momento de sua expansão lenta os Necrontyr encontraram os antigos, uma
espécie mais avançada do que qualquer outra na galáxia conhecida, mestres
absolutos de formas de energia que os necrontyr não podiam sequer conceber
sozinhos. os antigos a muito tinham conquistado os segredos da imortalidade,
mas eles se recusaram a compartilhar o dom da vida eterna com os necrontyr que
ainda levavam a maldição a mortalidade como se a radiação da estrela os
seguisse para onde quer que fossem, o ciume que consumiu os necrontyr foi tão
poderoso que consumiu sua cultura tanto quanto os cânceres destruíam seus
corpos, ao saber que suas vidas eram cortadas de maneira tão abrupta, enquanto
os antigos podiam viver centenas de anos.
Os
conflitos foram inevitáveis e cada dinastia necrontyr procurou reivindicar o
seu próprio destino e em breves conflitos as casas necrontyr se separaram no
que ficou conhecida como a guerra de secessão. O conselho triarca sabia que
apenas um inimigo externo manteria as casas nobres juntas mais uma vez, não
avia contudo inimigos que pudessem ameaçar os necrons a não ser os antigos eram
inimigos potenciais, já tendo ofendido de maneira quase irremediável os
necrontyr lhes negando segredos, o ultimo dos reis silenciosos ofereceu anistia
a qualquer casa nobre que retornasse ao império e também o segredo da
imortalidade, atraídos pelos despojos da vitoria e pelo segredo da vida eterna
os nobres separatistas abandonaram suas guerras e a guerra do céu começou.
Embora
Szarekh tivesse conseguido o que queria e unificado novamente o império, a
raiva necrontyr não seria o suficiente para aniquilar os antigos, um vasto e
poderoso povo, era uma guerra que não poderiam ganhar, não por conta própria.
A
Guerra no céu
A
terrivel guerra que se seguiu, conhecida pelos mitos eldar como a guerra no
céu, teve inicio, os necrontyr nunca poderiam ganhar, graças aos portais, os
antigos podiam manobrar facilmente entre as estrelas atacando os necrontyr que
eram forçados a recuar cada vez mais ate que foram presos novamente em seu mundo
natal irradiado por sua estrela maléfica, exilados e esquecidos a furia dos
necrontyr transformou-se lentamente em um ódio absoluto por todas as outras
formas de vida inteligente e uma determinação implacável para se vingarem de
seus inimigos aparentemente invenciveis.
A
derrota era iminente, milhões morreram enfrentando os antigos, a sociedade
necrontyr iria ruir, a salvação desse povo do colapso total surgiu, embora o
preço fosse incalculavelmente alto, não se tem certeza de como o rei silencioso
Szarekh contatou os seres divinos de energia conhecidos como C'tan, é
impossível dizer ao certo como o contato foi feito embora existam muitas
historias enganosas, contraditórias e unilaterais deste evento. Os arquivos
empoeirados do mundo tumular de solemnace afirmam que foi um acidente, mas, uma
descoberta casual, feita por uma sonda estelar durante a investigação de uma
estrela moribunda, o livro de mournful night, diz que o ódio necrontyr ecoou
pelo espaço criando um farol que os C'tan não podiam ignorar.
"O Horror da ciência Necron"
Os
C’tan eram a arma definitiva que os necrontyr por muito tempo procuraram para
destruir os antigos, eles acreditavam que os C’tan eram a progênie da morte,
deus que eles adoravam, e foi quando o primeiro contato com o C’tan ocorreu.
Os
adeptus mechanicos não compreendem como os necrontyr conseguiram contato com os
C’tan, tais seres sequer conseguem notar o universo físico em suas existências
energéticas, suas mentes são difusas e sua consciência vasta demais para ser
entendida por qualquer um. Mais criando conchas de necroderme os necrontyr
conseguiram que o C’tan tomasse forma, assim forças incompreensíveis foram compactadas
em um corpo artificial.
O C’tan
conhecido como Mephet’ran falou que os antigos eram inimigos deles, mentindo,
mais enganou os senhores dos necrons, grandes fornos foram feitos sob
orientação do C’tan que conseguiu contatar outros de sua espécie, corpos de
metal e novas tecnologias foram reveladas aos necrontyr para que pudessem
viajar mais rápido que a luz, criar armas mias poderosas, e transferir suas consciências
aos corpos de metal, cada necrontyr vivo recebeu tal dádiva sinistra e apenas
quando o rei silencioso mudou sua forma ele soube a terrível maldição que
sofreram, as almas de seu povo serviram para alimentar os C’tan, sedentos por
outras formas de energia que não a das estrelas, agora eram consciências eternas
em corpos quase indestrutíveis, radiação nada significava para eles, assim como
o tempo, as doenças e as privações, eram imortais, mais os necrontyr morreram
para sempre, sua raça, cultura, sociedade, no lugar ficaram os necrons.
Os Necrons surgem
Agora com
a tecnologia para enfrentar os antigos e com senhores cruéis os liderando, os
necrons avançaram contra o império dos antigos, mundos caíram, estrelas foram
mortas para saciar a fome dos C’tan, assim como almas foram oferecidas a eles,
mesmo os antigos convocando poderosas raças jovens para os ajudar como os K’nib,
Eldars e os Krork, a guerra de milênios teve seu fim com a extinção dos
antigos, não contentes com a vitoria os necrons continuaram sua campanha para
extinguir a vida em toda a galáxia.
A
destruição dos antigos provocou um efeito estranho no warp, onde espíritos conhecidos
como escravocratas começaram a deixar o immaterium, possuindo e controlando
psykers das raças mais jovens, podendo então criar suas próprias fendas no
immaterium para que mais escravocratas saíssem, a caixa de pandora fora aberta
pelos necrons e parecia que as raças mais jovens seriam destruídas por essa
onda de entidades, mesmo com os grandes portões para o warp fechados pelos
antigos sobreviventes a maldição já tinha sido lançada na galáxia e se encontra
os efeitos dela ate hoje nas raças mais jovens da galáxia.
"
"Dorme a legião imortal"
Após a
vitoria contra os antigos, os necrons se voltaram contra seus antigos mestres,
os C’tan em sua arrogância demoraram a perceber o perigo, embora fossem quase impossíveis
de destruir, os deuses capturados pelos necrons foram feitos em pedaços,
guardados como forma energia para diversos fins, embora milhões de necrons
tenham morrido na rebelião contra os deuses eles eram novamente donos de seu
destino, e com todos os inimigos derrotados o rei silencioso viu que o tempo
dos necrons avia acabado, pelo menos por enquanto. Permitiram que as entidades
selvagens do warp terminassem o trabalho de matar toda vida consciente na galáxia
e voltaram-se para suas antigas cidades as transformando em grandes tumbas subterrâneas,
esses mundos tumulares foram selados e cada um continha uma das casas nobres de
necrons e seus guerreiros, o rei silencioso deu sua ultima ordem, para que seu
povo dormisse esperando o tempo que fosse necessário para que a galáxia se
recuperasse da guerra, e eles pudessem reconstruir o império necron, o rei
silencioso se exilou nas estrelas quando o ultimo mundo tumular fora selado, em
forma de penitencia pelo erro de jogar as almas de seu povo para alimentar
seres perversos, e os necrons dormiram, um sono que duraria sessenta milhões de
anos.