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terça-feira, 26 de maio de 2020

Trevas Na Terra de Santa Cruz


Tártaros

Deixando fortaleza em direção ao sertão do mundo fui pego por um encontro estranho e talvez fortuito, guerreiros Crimeios desejavam um guia  para a frente de batalha para o Paraguai, o dinheiro não seria ruim contudo o povo possui medo dos Crimeios, sua magia, sua aparência, seus costumes e roupas exóticos trazem o medo do desconhecido ao povo comum que ainda carrega o supersticioso que os povos europeus possuíam na época que os atuais Crimeios eram os maiores conquistadores do mundo, cavalgando da atual união Rusvietica ate os pontos mais distantes da Ásia, um povo de cavalos, arcos e espadas cujo o nome para os europeus é sussurrado ainda com medo, Elfos.
"Os povos Tártaros foram pegos de surpresa pelo avanço bélico da Europa e agora procuram acompanha-lo"

Conversando com os guerreiros durante a viagem consegui pescar algumas informações, uma vez que não desejei ser muito invasivo e me apresentei também como um historiador, eis meu interesse em levá-los para a batalha pois iria para ela com a intenção de registrá-la, pura mentira, o front do Paraguai pra mim era um inferno que desejava me afastar, impressionante como uma visita a fortaleza mudou tudo, tanto que talvez pegue em armas e se morrer na mesma não sentirei muito por morrer em uma vala de sangue, não é como se eu já não devesse ter morrido um século atrás talvez.

Esse grupo em particular de Tártaros veio por ordem do Khan da Crimeia como um acordo feito pelo nosso império com aquele povo, de troca de tecnologias por ajuda, o Paraguai é ajudado pelo poderoso império saxônico e os lusitanos estão com a própria crise para enfrentar estamos praticamente sozinhos nessa batalha onde qualquer um imaginaria uma derrota esmagadora, apesar de tudo ouço que a resistência na fronteira se mostra heroica, aparentemente interessados nessa guerra e temerosos pela mudança do mundo que a ultima grande guerra na Europa trouxe, os Tártaros desejam se adaptar as novas tecnologias mecânicas desenvolvidas em fabricas. Embora mostrem pouco gosto por tais acontecimentos, sabendo da historia dos nativos da America do norte e dos motivos da guerra deles com os colonizadores, vendo também as guerras asiáticas contra os saxões, vêem nisso um espelho deles próprios e que serão superados por essa nova tecnologia, garantir a paz exige armas poderosas e o uso de gigantes, gostando eles ou não.

Os Tártaros são um povo um pouco mais baixo que os Europeus no geral contudo suas técnicas são espantosas, maravilhosas, suas roupas de couro e seda com pequenos adornos de metal são muito resistentes a perfuração a ponto de eu mesmo ter visto que após um ataque de Tapuias os Elfos apenas retiraram as flechas que não perfuraram a seda de suas roupas, sua batalha em cavalos e fora deles é assustadora, rápidos como poucos homens podem ser, seus arcos recurvados como um “meio oito” embora menores que os gigantescos arcos tupis parecem possuir a mesma potencia de perfuração, vi atravessarem o peito de um tapuia com uma flecha certeira, carregam laminas retas ou as vezes recurvadas para dentro de sua própria lamina possuem áreas de corte maiores facilmente decepando membros diferente dos facões e machados que costumo usar, não vi muito de sua magia a não ser uma anciã que conseguia curar os guerreiros, naturalmente não quiseram mostrar-me muito do que são capazes utilizando apenas a força necessária para se defender nessas terras, se lutavam assim antes dos europeus usarem os gigantes para a batalha não é a toa que eram um povo temido e consigo ver facilmente milhares desses homens dominando o mundo por meio da força, não apenas a pericia em combate deles era elevada como a de se encontrar no terreno, de saber ler o vento e a partir dele farejar a chuva e o calor e se preparar para ambos, acostumados aos sertões e serrados como se não tivessem vindo de uma terra de pastos e frio. “Muitas terras já visitamos” foi a resposta recebida a minha pergunta sobre o costume deles nessas regiões.

Embora demonstrem espanto pelos males sobrenaturais dessa terra se surpreendendo por seu numero, reconhecendo que eles existem em todos os cantos do mundo como se o próprio planeta exigisse o absurdo da existência do inexplicável, nunca viram um local povoado a ainda possuir tamanhos assombros e ter alguma luz de civilização. A viagem agora será longa e duvido que conseguirei mais detalhes deles do que já consegui, hora de se concentrar em minhas próprias armas e na guerra que estou indo ao encontro.

Elfo (Tártaro)
Custo: 0 pontos

Tradição Bélica: Guerreiros que jamais se permitem ficar obsoletos, resistentes e fortes os Tártaros procuram adotar e adaptar as novas formas de confronto a seu modo de vida. Personagens Tártaros recebem PdF +1 e R+1.

Sobrevivente Nato: Apreciadores de regiões ermas, distantes de grandes centros urbanos os Tártaros conhecem como poucos os segredos para se sobreviver em regiões hostis. Para eles a pericia sobrevivência custa 1 ponto.

Código de honra dos povos livres: Valorizando a liberdade como uma das maiores virtudes, os Tártaros não aceitam comandos ineptos, forjar alianças, auxiliar amigos e ouvir opiniões é possível e recomendável, mais suas ações serão suas e sempre deve fazer o que lhe parecer correto.

Sanguinários: Considerados bárbaros por vários povos ao longo da historia os Tártaros sofrem com a desvantagem má fama.

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