Tártaros
Deixando fortaleza em direção ao sertão do mundo fui pego
por um encontro estranho e talvez fortuito, guerreiros Crimeios desejavam um
guia para a frente de batalha para o Paraguai,
o dinheiro não seria ruim contudo o povo possui medo dos Crimeios, sua magia,
sua aparência, seus costumes e roupas exóticos trazem o medo do desconhecido ao
povo comum que ainda carrega o supersticioso que os povos europeus possuíam na época
que os atuais Crimeios eram os maiores conquistadores do mundo, cavalgando da
atual união Rusvietica ate os pontos mais distantes da Ásia, um povo de
cavalos, arcos e espadas cujo o nome para os europeus é sussurrado ainda com
medo, Elfos.
"Os povos Tártaros foram pegos de surpresa pelo avanço bélico da Europa e agora procuram acompanha-lo"
Conversando com os guerreiros durante a viagem consegui
pescar algumas informações, uma vez que não desejei ser muito invasivo e me
apresentei também como um historiador, eis meu interesse em levá-los para a
batalha pois iria para ela com a intenção de registrá-la, pura mentira, o front
do Paraguai pra mim era um inferno que desejava me afastar, impressionante como
uma visita a fortaleza mudou tudo, tanto que talvez pegue em armas e se morrer na
mesma não sentirei muito por morrer em uma vala de sangue, não é como se eu já não
devesse ter morrido um século atrás talvez.
Esse grupo em particular de Tártaros veio por ordem do Khan
da Crimeia como um acordo feito pelo nosso império com aquele povo, de troca de
tecnologias por ajuda, o Paraguai é ajudado pelo poderoso império saxônico e os
lusitanos estão com a própria crise para enfrentar estamos praticamente
sozinhos nessa batalha onde qualquer um imaginaria uma derrota esmagadora,
apesar de tudo ouço que a resistência na fronteira se mostra heroica,
aparentemente interessados nessa guerra e temerosos pela mudança do mundo que a
ultima grande guerra na Europa trouxe, os Tártaros desejam se adaptar as novas
tecnologias mecânicas desenvolvidas em fabricas. Embora mostrem pouco gosto por
tais acontecimentos, sabendo da historia dos nativos da America do norte e dos
motivos da guerra deles com os colonizadores, vendo também as guerras asiáticas
contra os saxões, vêem nisso um espelho deles próprios e que serão superados
por essa nova tecnologia, garantir a paz exige armas poderosas e o uso de
gigantes, gostando eles ou não.
Os Tártaros são um povo um pouco mais baixo que os Europeus
no geral contudo suas técnicas são espantosas, maravilhosas, suas roupas de
couro e seda com pequenos adornos de metal são muito resistentes a perfuração a
ponto de eu mesmo ter visto que após um ataque de Tapuias os Elfos apenas
retiraram as flechas que não perfuraram a seda de suas roupas, sua batalha em
cavalos e fora deles é assustadora, rápidos como poucos homens podem ser, seus
arcos recurvados como um “meio oito” embora menores que os gigantescos arcos
tupis parecem possuir a mesma potencia de perfuração, vi atravessarem o peito
de um tapuia com uma flecha certeira, carregam laminas retas ou as vezes
recurvadas para dentro de sua própria lamina possuem áreas de corte maiores
facilmente decepando membros diferente dos facões e machados que costumo usar,
não vi muito de sua magia a não ser uma anciã que conseguia curar os
guerreiros, naturalmente não quiseram mostrar-me muito do que são capazes
utilizando apenas a força necessária para se defender nessas terras, se lutavam
assim antes dos europeus usarem os gigantes para a batalha não é a toa que eram
um povo temido e consigo ver facilmente milhares desses homens dominando o
mundo por meio da força, não apenas a pericia em combate deles era elevada como
a de se encontrar no terreno, de saber ler o vento e a partir dele farejar a
chuva e o calor e se preparar para ambos, acostumados aos sertões e serrados
como se não tivessem vindo de uma terra de pastos e frio. “Muitas terras já visitamos”
foi a resposta recebida a minha pergunta sobre o costume deles nessas regiões.
Embora demonstrem espanto pelos males sobrenaturais dessa
terra se surpreendendo por seu numero, reconhecendo que eles existem em todos
os cantos do mundo como se o próprio planeta exigisse o absurdo da existência do
inexplicável, nunca viram um local povoado a ainda possuir tamanhos assombros e
ter alguma luz de civilização. A viagem agora será longa e duvido que
conseguirei mais detalhes deles do que já consegui, hora de se concentrar em
minhas próprias armas e na guerra que estou indo ao encontro.
Elfo (Tártaro)
Custo: 0 pontos
Tradição Bélica: Guerreiros que jamais se permitem ficar
obsoletos, resistentes e fortes os Tártaros procuram adotar e adaptar as novas
formas de confronto a seu modo de vida. Personagens Tártaros recebem PdF +1 e
R+1.
Sobrevivente Nato: Apreciadores de regiões ermas, distantes
de grandes centros urbanos os Tártaros conhecem como poucos os segredos para se
sobreviver em regiões hostis. Para eles a pericia sobrevivência custa 1 ponto.
Código de honra dos povos livres: Valorizando a liberdade
como uma das maiores virtudes, os Tártaros não aceitam comandos ineptos, forjar
alianças, auxiliar amigos e ouvir opiniões é possível e recomendável, mais suas
ações serão suas e sempre deve fazer o que lhe parecer correto.
Sanguinários: Considerados bárbaros por vários povos ao longo
da historia os Tártaros sofrem com a desvantagem má fama.
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