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sexta-feira, 20 de setembro de 2019

Trevas na Terra de Santa Cruz


O Lobisomem

Algum tempo se passou desde que escrevi em meu diário, em minha defesa não existia uma boa razão para tal, dias comuns, vida parada, contudo  recentemente havia recebido um pedido de um amigo querido, padre Alberto que vivia hoje em fortaleza, na época das missões Alberto era Quingu, um poderoso nativo mais bem jovem, convertido a fé dos colonizadores ele mau teve contato com as crenças de seu povo, como todo índio Quingu vivia muito mais que os colonizadores e seu povo, tendo já varias décadas mais entre os brancos que entre os índios, era bem visto pela igreja e aceito pelos fieis embora nunca passaria de padre, ate onde sei ele não se importaria com isso pois o paraíso é para os pequenos não? Estou divagando e haja disposição para divagar em seu próprio manuscrito sobre a viagem, o favor era inspecionar armas que vieram alem mar, matadores do leste, poderosos gigantes de metal trazidos para servir ao império de Santa Cruz, não sou um dragão muito menos um belicista reconhecido, mais estudo historia de todo o velho continente e conheço suas maquinas embora nunca tenha ido ate ele, isso e o fato que já vi gigantes de ferro em minha juventude, eram essenciais para enfrentar alguns índios e os bandeirantes que os tinham eram ricos e reconhecidos, ou bandidos da pior espécie, embora um não excluísse o outro.

Estava eu em Pernambuco quando recebi a mensagem do serviço junto ao pedido particular do meu amigo padre, embora não mais bandeirante gosto de viajar sozinho e sentir novamente o chão embaixo dos meus pés, a viagem da Serra Talhada ate Fortaleza não seria tão longa quanto às demais que eu costumava fazer, contudo perto de juazeiro onde estou escrevendo no meu diário nesse momento, em tempos passados os monstros assombravam toda a região, agora eles se afastam das cidades grandes que são poucas mais famosas, dando as antigas criaturas dessa terra uma conotação de lenda, aqui no nordeste do pais contudo essas lendas criam carne e mesmo perto das cidades elas fazem vitimas,  foi a três dias na cidade de San José de Belmont que ganhei cicatrizes para juntar as muitas que já possuo, onde enfrentei o lobisomem.


O encontro com tal fera me fez pesquisar melhor sobre ela para caso novo encontro surja e me deu grande animação, apesar das feridas contraídas esse braço velho ainda possui força para ir contra os monstros dessa terra. Em San José eu fui preso pelos policiais locais enquanto andava pelas trilhas ao cair da noite, não pretendia eu parar na cidade, contudo aqui estamos, o infeliz acontecimento se devia ao fato de haver algo atacando e perseguindo as mulheres da região e então um estrangeiro, mestiço e armado surge como que mandado pelos demônios da mata para servir de bode expiatório, perfeito demais, um desequilibrado , um tarado, um doido varrido destes que andam pelas madrugadas juntando terra de cemitério, sobre isso conto numa outra oportunidade, mesmo porque as vitimas ate agora foram apenas mulheres, uma fera com desejo de sangue não seria seletivo assim.

De nada adiantava falar para os policiais meu serviço? Minha possição como estudioso? Eu era apenas um caboclo idiota como todos os outros, um dia passei na cadeia, muito cedo desisti de explicar ao grupo de mazombos meu caso, não iriam ouvir apenas ignorar, um deles contudo me parecia ser razoável, cabo Pereira, que diferente do delegado chamado Serafim, me contou e acreditava na historia de lobisomem que lhes apresentei, contudo acreditava o cabo que era eu o monstro, pereira, um homem simples mais de bons instintos ao me olhar sabia que eu não era um idiota louco, que eu já tinha matado homens, que eu já tinha visto homens morrerem, por vezes me pergunto se isso é reflexo da magia que nasce no sangue dos colonizadores ou se é de fato um instinto ou intuição, infelizmente nunca fui amigo próximo de algum mago para conseguir descobrir, talvez no futuro.

Era o cair da noite e apenas dois dos quatro soldados daquele pequeno quartel ficaram para me vigiar, o delegado Serafim ate achou que seria demais visto que eu tinha me mostrado bem comportado, já havia sido derrotado, então uma senhora chamada Nina vinha exasperada, o lobisomem havia sido avistado por ela na encruzilhada do sitio do Sabiá, imaginando ser inútil contudo eu precisava falar, me apresentei como voluntario ao cabo Pereira, que eu lutaria contra o monstro ali, o cabo para minha surpresa me ouviu contudo não me devolveu meu revolver, apenas meu machado foi devolvido, e andamos ate o sitio, caminhada noturna assustadora, mesmo eu sentia receio sem minhas armas, os homens atrás de mim ainda que armados estavam a beira de entregarem-se, não eram guerreiros nunca mataram, nunca puseram sua vida em risco, quando parei todos ao ouvir muitos latidos vindo do mesmo local eles pararam apontando as armas para todos os lados, longos foram os segundos enquanto eu tentava adivinhar de onde vinha o som e Pereira me disse – Vamos, são os cachorros do sitio – contudo eu o corrigi – Não são cachorros – e de fato não o eram, apertei o passo ate sentir o cheiro de carniça muito forte no ar, terra maldita, a morte fica impressa em locais de matança e quando o mal se manifesta ela ressurge como um lembrete de que essa terra possui grande riqueza mais os perigos são igualmente altos.

Os soldados estavam em pânico ao verem na encruzilhada perto do sitio o corpo de um dos jagunços eviscerado. Como que saído das próprias sombras um enorme animal me atacou, um tipo de cão com um corpo parcialmente primata e felino, suas garras arranharam meu estomago e seus dentes cravam-se fundo no meu braço, para minha sorte ou azar, os homens atiraram e não houve disparo, as armas haviam falhado, sozinho eu ergui o machado e cravei ele com força no pescoço da fera enquanto empurrava-o contra o chão ao me jogar sobre ele, meu peso e força subjugou a do monstro e eu empurrava meu braço contra sua  mandíbula enquanto sentia as garras dele rasgando minha carne, um barulho de esgar e um som de osso quebrando indicou a mandíbula da criatura se soltando mesmo que o custo disso tenha sido meu braço ter ficado quase em tiras e com a mão livre alarguei o corte do machado no pescoço da fera alem de lhe dar algumas machadadas no peito, não me recordo quantas, a fera me lançou para traz e correu, embora seus ferimentos fossem letais o monstro guiado por vigor sobrenatural correu mais do que qualquer um de nos pudesse o acompanhar, fui arrastado de volta a delegacia onde recebi cuidados espartanos, contudo fiquei aliviado de saber que não me deixariam morrer, e em revista as armas do local descobriram que todas inclusive meu revolver tiveram os gatilhos martelados, sabotagem, o caso se resolveu sozinho quando um dos moradores locais veio desesperado pela manha relatar um assassinato, o corpo do delegado Serafim apareceu destroçado e com o queixo quebrado.

sábado, 13 de julho de 2019

O Mestre da Masmorra


Para comemorar esse dia do rock, trago novas magias com temática musical, espero que gostem que o rock dure ate o final dos tempos.

Storm Rider
Escola: Elemental (ar)
Exigências: Artes
Alcance: Longo
Custo: 15 pms
Invocar a fúria da tempestade sobre o campo de batalha para trazer destruição é a marca dos bardos do metal, os raios se curvam a sua vontade e caem ao ritmo de suas musicas. Ao tocar esses acordes os relâmpagos iram sair das nuvens em direção aos inimigos do bardo, os atingido em cheio com um dano de 2d6+H ignorando a armadura dos alvos.

Call of Damned
Escola: Negra
Exigências: Artes
Alcance: Longo
Custo: 20 Pms
Com a voz e toques que carregam a benção de deuses negros e conhecimento necromantico, o bardo do metal comanda as almas que morreram ao seu redor para se erguerem e servirem-no, os mortos invocados por essa magia permanecem no mundo ate que o seu alvo seja eliminado ou o bardo pare de tocar (enquanto a magia estiver ativa o bardo não pode lançar outras), o exercito dos mortos funciona como um aliado exercito com 20 pontos tendo escala sugoi ou superior se apropriada (espíritos de heróis ou de poderosos soldados).


Ice Edge
Escola: Elemental (água)
Exigências: artes
Alcance: Longo
Custo: 5 pms
O ar se condensa e se congela quando essas notas são tocadas, procurando pelas armas de destruição dos aliados do bardo, e dele próprio, essa musica as abençoa com o frio que cortava a pele de gigantes na antiguidade, as armas afetadas por Ice Edge recebem um dano de frio adcional, inimigos feridos pelas armas geladas de ice edge precisam fazer um teste de R por golpe que receberam, cada falha faz seus corpos congelarem cada vez mais tornando difícil se mover, impondo um redutor de H-1.

From Valhalla
Escola: Branca
Exigências: Artes
Custo: 30 pms
Alcance: Longo
As portas do reino dos mortos se abrem diante dessa musica, um aliado caído em batalha  se assim ele desejar pode retornar para lutar novamente, quando o bardo toca esses acordes em honra a coragem e a batalha os deuses da guerra se comovem e abrem mão do grande guerreiro que receberam em seus reinos, a própria morte aceita essas notas como uma oferenda e quando o poder sagrado inunda o campo de batalha o bravo derrotado se  ergue novamente, pelo custo de 30 pms o bardo pode reviver um aliado que tenha morrido em batalha, mais para funcionar a magia deve ser feita durante a mesma batalha, o bardo não precisa tocar o corpo apenas estar num campo onde a musica possa chegar ate o aliado caído.

sexta-feira, 12 de julho de 2019

Trevas na Terra de Santa Cruz


Assombração da Fazenda dos Patos

Mesmo agora velho eu não paro minhas viagens, ando em meio as antigas trilhas dos peabirus e pelo norte e nordeste, mestiço e sem lugar em cidades grandes, ainda que alguns apreciem meus textos muitas vezes fico melhor com o reconhecimento a distancia, não existe lugar para mim entre as pessoas das cidades que mesmo que hoje cultuem uma figura idealizada do bandeirante em verdade nunca gostariam de encontrar um ainda que em condições de amizade, para que o ufanismo não morra diante de uma figura real e falha como qualquer ser humano, essas minhas viagens me trazem as recordações para escrever as anotações históricas, mais me recordam de historias que vi em meus longos anos de vida, embora também nunca tenha de fato abandonado as armas, uma vida inteira de violência deixa cicatrizes, marcas de caráter, hábitos e inimigos. De modo que mesmo em tempos de viajante e estudioso não posso me dar ao luxo de vagar sem o fuzil ou pistola alem de outras armas, muitos perigos rondam essas estradas e maldições estranhas se deitam sob essas terras, dividirei com vocês um dos casos mais estranhos que vi e tive a sorte de sobreviver para contar.

Viajava por Alagoas, perto da fazenda dos Patos que ate então eu não sabia que existia, viajava por trilhas antigas, indígenas e pouco usadas justamente para evitar bandoleiros, esse tempo é perigoso com cangaceiros e jagunços percorrendo pelas estradas do nordeste e precisariam apenas de uma desculpa pequena para matar qualquer viajante, já preparava para comer algo, mesmo que a noite estivesse fria não me sentia com coragem de ascender um fogo visto que estava em campo aberto, fui surpreendido com um homem chamando minha atenção, ele me questionou sobre quem eu era, porque estava tão longe da cidade, falava que estava indo para a mesma quando a noite me pegou e precisei parar, fui convidado para dormir numa fazenda perto, o homem se identificou como Domingos, um vaqueiro que trabalhava na dita fazenda e disse que poderia dormir em uma cama e pela manha seguiria viagem, sabendo da gentil e hospitaleira gente dessa terra, pensei , porque não?

Seguindo o caminho a noite ia ficando mais fria, contudo ao chegar na fazenda fiquei surpreso, o local parecia abandonado, não havia plantações perto, sinais de criação de animais de qualquer tipo, apenas uma tapera caindo aos pedaços no centro do terreno delimitado com uma cerca que já falhava na maioria de sua extensão, perguntei ao homem que tipo de trabalho ele fazia ali contudo ao me virar para ele o mesmo estava em pé as minhas costas sem a cabeça, saquei o machado e a pistola, o golpe desfez a criatura a minha frente como se ela fosse feita da substancia da noite e para ela tivesse voltado.

A esse momento preferia ser encontrado pelos bandidos que por qualquer monstruosidade, quebrei uma garrafa de cachaça e joguei o liquido por um arbusto morto perto, risquei a pederneira e vi a fogueira de palha começar a queimar iluminando o negrume, nenhum sinal de criaturas, joguei algumas tabuas velhas na fogueira na esperança do fogo se manter contudo estava em conflito na minha mente, correr para o sertão seria perigoso no escuro, qualquer coisa poderia me ocorrer ali. Longos foram os segundos em que eu observava a escuridão em busca de um sinal para atacar, gritos começaram a soar da tapera e me voltei para ela apontando a pistola, minhas mãos já não tinham firmeza e o medo percorria meu corpo e gelava meu sangue retirando a força dos meus músculos, uma risada que cortava a noite quase me fez cair, juntando o quanto de coragem me sobrava gritei, chamando Domingos de covarde e comandei para que aparecesse a minha frente – Não sou Domingos, sou o Diabo – me respondeu uma voz vinda do interior da tapera – Eu mando nessas terras e sua presença já começa a me incomodar – joguei um toco de tabua em chamas para a entrada da velha construção me deparando com uma figura sinistra, com gibão de couro, um cangaceiro saído de pesadelos, atirei e o ataque nada fez contra a criatura que me atacou com uma peixeira. A madeira do meu machado não conseguiu conter aquele golpe e senti ele gelar minha pele, não era como o toque de uma lamina contudo ainda assim sangrei pelo ferimento provocado, vendo que não teria chances ali abri mão de minha cautela e fugi para o serrado.

"Bandido bom é bandido morto?"


Corri a por muito tempo a noite e podia ouvir ao longe a risada daquela fera sobrenatural, ao chegar na primeira cidade e falar sobre o que aconteceu foi me falado sobre a fazenda dos Patos, local assombrado onde Corisco, o diabo loiro, degolou 6 pessoas inocentes que ele jurava terem sido responsáveis pela morte de seu chefe, lampião, que morrerá poucos meses atrás. Se foi punição divina que prendeu Corisco naquele lugar amaldiçoado ou se foi uma peça pregada por divindades negras que ainda estão ofendidas pela tomada dessas terras, não sei dizer, assim como não sei dizer se alguém vai poder voltar a viver na Fazenda dos Patos

sábado, 22 de junho de 2019

Masmorra Bagunçada

Apresento aqui algumas ideias para vilões, sem fichas, para vocês usarem em seus próprios rpgs espero que gostem.

Vilões

grupos de heróis que por algum motivo sucumbem ao mau não são historias raras, infelizmente, os mesmos campeões da bondade são humanos e podem ser corrompidos, isso ocorreu com um grupo em especial, sete aventureiros poderosos que enfrentaram um tirano demoníaco em terras distantes, mais uma vez que voltaram desfizeram seu grupo e foram as suas terras onde eles mesmos viraram tiranos, tais vilões são poderosos e terríveis, e precisam ser detidos.

Goldo o Pequenino

Um halfling ladino do antigo grupo, Goldo era um dos menores dos halflings, esperto, rapido, foi acometido por uma fome canibal que nunca acabava, com um gosto especial por carne humana, uma vez retornando a sua terra passou a devorar bandidos e depois comerciantes de sua terra, corrompendo outros seres de sua raça Goldo se tornou lider de um povo canibal que quanto mais comia mais crescia junto a engorda, hoje em dia goldo é servido por halflings levemente maiores que homens e muito mais largos, goldo é um halfling do tamanho de um ogre e extremamente forte e selvagem, as fortalezas subterrâneas halflings de goldo são recobertas de ossos humanos e suas cozinhas macabras estão sempre quentes com grelhas e fornos assando carne de suas vitimas.

Groover o Druida

Um druida elfico de grande poder, Groover foi acometido por um terrível sono que o fez mergulhar em um terrível pesadelo, seu pesadelo magico refletia no mundo real, os sonhos terríveis de Groover fizeram monstros surgir nas florestas que ele protegia, corromperam criaturas magicas que ele guardava e despertaram ents negros que haviam ficado arvorescos pela magia do druida, a floresta de groover agora abraça o druida o escondendo e impedindo que qualquer um o acorde enquanto os pesadelos dele crescem ameaçando devorar mais do que apenas a floresta.

Trevor o Paladino

Trevor um poderoso paladino, agora caído em meio a sua ultima missão, se tornou um algoz peculiar, entregue aos prazeres da carne de todos os tipos de excessos, o poderoso algoz encanta as massas com sua beleza e pericia terrível, roubando as mulheres mais belas do reino que antes protegia, servido por belas e terríveis demonetes capazes de grande destruição o seu exercito negro cresce em meio a orgias, sacrifícios e festas regadas a drogas terríveis que são usadas indiscriminadamente, esses excessos parecem tornar Trevor mais poderoso para o desespero de qualquer um que tente deter o paladino que conseguiu apos muitas tentativas estabelecer um culto ao prazer e ao hedonismo que atrai todo tido de perfídia.

Quelgen o Berserker

Quelgen o guerreiro humano do antigo grupo, acometido por uma sede de sangue terrível e sem fim é um dos poucos que não procura conquistas, não procura dominar apenas destruir, Quelgen vaga pela terra matando tudo que é vivo e se banhando em sangue e destruição, sua raiva é infinita e sua sede por batalhas não é menor, os relatos de seus massacres são assustadores e impressionantes onde ele enfrenta duelos, grupos e exércitos com igual fúria e destemor sempre destruindo o máximo de inimigos que consegue em fúria que parece entorpecer seus sentidos de dor e auto preservação, o rastro de Quelgen pelos reinos é fácil de ser seguido, ainda que ele nunca fique num mesmo local muito tempo basta seguir a trilha vermelha.

Dearin o Rico

Dearin o guerreiro anão do antigo grupo rompeu com seu clã e passou a acumular riquezas apenas para si, diferente da filosofia dos anões onde o ouro é um meio ele passou a ver as riquezas como um fim, Dearin atraiu os mais terríveis membros de sua raça que escravizam agora tanto anões quanto qualquer outro ser que caia em suas garras, Dearin conquista mina apos mina, atacando anões e humanos principalmente e acumulando tanto ouro quanto um velho dragão que se senta em sua pilha e dorme.

Carin a Ranger Ladina

A ranger Carin do antigo grupo é outra que não conquista, apenas rouba, ninguem sabe exatamente onde ela esta mais a Ranger rouba tudo que deseja e dizem que ela deseja tudo, as coisas mais ridiculas são roubadas por ela embora ninguem saiba exatamente onde ela se encontra hoje em dia talvez alguem com grande pericia em rastreio encontre Carin.

Sombra o Conquistador

O mago do antigo grupo, Lowen se tornou um conquistador como outros de seu grupo , a força de sua magia é impressionante mais raramente ele precisa usa-la, através da força de sua presença e carisma sombra juntou forças inacreditáveis, andando pelas terras como um velho, todos que ouviam sua voz eram propensos a segui-lo, um líder nato para muitos com o carisma de um verdadeiro tirano, Sombra conquistou varias cidades pela força de sua presença e tantas outras pela força das armas e magias, boatos dizem que ele já prevê que os demais se tornaram seus rivais e então esta preparando de maneira antecipada sua forma de derrota-los.

sexta-feira, 21 de junho de 2019

Uma Boa Revista

Lúcifer

"Talvez essa seja a liberdade definitiva, hein, senhor dos sonhos? A liberdade de ir embora..."


Hq desse personagem carismático que surgiu nas paginas de sandman, a serie em quadrinhos que deu origem a serie de tv, o mais fascinante sobre Lúcifer talvez seja sua forte e inerente humanidade que ele veementemente nega mais que não consegue esconder, uma ótima revista para se ler aqui completa para baixarem e se divertirem.

Lúcifer HQ

quinta-feira, 13 de junho de 2019

Trevas na Terra de Santa Cruz


A Nação Tupi

A toda poderosa nação tupi vivia em guerra, uso aqui o termo nação pois em verdade existiam algumas poucas comunidades que conseguiam manter algo parecido com comercio em baixa escala, alguns ate contam historias de tribos só descobertas bem depois bem ao norte do continente indicando que o comercio e interação entre tribos pudesse ser maior do que o que suponho eu aqui nesse manuscrito, apesar disso a guerra era o que unia esses povos, uma teia de vingança infindável com explicações religiosas e mitológicas para justificar o ódio que creio, esta agora no passado tão distante que ninguém sabe a verdadeira razão disso tudo ter começado.

As razões se perderam no tempo mais seu resultado pode ser sentido e em parte pode ter sido uma das razões para os bandeirantes terem conseguido subjugar povos indígenas mais poderosos, capazes e com conhecimento melhor da região, não posso aqui excluir a sorte dos primeiros caboclos, com a visão sagrada sobre a guerra os colonizadores e seus descendentes facilmente tirar proveito dos descuidos de sua guerra ritualística pois a guerra para os tupis não existia para exterminar seu inimigo mais para vencê-lo unicamente e conseguir com isso prisioneiros.

Não se enganem, nos os sertanistas tínhamos o arcabuz de pederneira, mais muitas vezes não tínhamos numero para enfrentar as tribos indígenas, sei que o romantismo dos bandeirantes diz a vocês que éramos uma “raça de gigantes, heróicos, poderosos, capazes de enfrentar os terríveis índios” e os quadros mostrando uns 4 ou 6 enfrentando dezenas de índios, tolice, meu antigo grupo de sertanistas possuía um capitão, Roberto Alvo, cujo o nome não entrou para a historia, 10 europeus que não me recordo a nacionalidade, havia mais entre esses que havia estava meu pai que morreu em conflito, mais de 400 mamelucos dentre os quais eu estava incluído, filhos dos europeus com mães indígenas, nascidos numa cultura de guerra que deve lealdade extrema ao pai guerreiro, aprendi o português muito tarde, por toda minha juventude não falei nada alem do Tupi a língua comum da região, a mistura de sangue dos europeus com os indígenas criou nos mamelucos um povo forte e longevo mais tal qual qualquer povo diferente, mau visto, esse texto contudo não existe para drama pessoal então retomemos a historia.

Ainda com esses números absurdos tínhamos que usar muito a cabeça para enfrentar os guerreiros Tupis, havia claro os Tupinambás e outras tribos mais fáceis de vencer, um povo mais fraco que facilmente se curvou as missões da igreja, eram vitimas fáceis, o tipo de pessoas que os sertanistas preferiam, longe de sermos um guerreiro de poesia, éramos piratas do sertão, gente que vivia do que roubava, enfrentando não apenas os índios como os diversos perigos da Terra de Santa Cruz que poucos homens conseguem enfrentar mesmo em tempos mais recentes onde muitas estradas foram abertas, poucos do povo de hoje entendem o obscurantismo de tempos passados e mesmo essa grande noite que ainda vivemos, pois já conversei com tantos que acham que esse local tão assustador é na verdade fácil de se andar e já conhecido.

Os Tupinambás eram um povo que mais facilmente se rendeu as missões, qual a razão? A verdadeira fé que eles descobriram? O chamado do Deus superior? Não sou assim tão propenso a me enganar assim como alguns outros do meu pais, o que facilitou a dominação das missões é que vendiam um pacote, os tupinambás tinham que mudar de religião, roupas e costumes, mais a verdade que desejavam eram o machado de ferro, a enxada de metal, ferramentas resistentes, armas mais fortes, capacidade maior de acumular comida e melhores técnicas de construção, após bons resultados com a nação carijós e seu extermínio a partir de Santa Catarina e descendo para o sul dessa terra, a tentativa com a nação Tupi foi iniciada, contudo com poucas exceções como os Tupinambas todas as tribos Tupis estavam dispostas a atacar no primeiro encontro e seus costumes ritualísticos de antropofagia escandalizou e levou terror aos colonizadores que nada conheciam desse povo,um povo já domado era preferível a ser capturado, uma vez que a falha com a nação tupi em grande parte por causa dos bandeirantes, os jesuítas tentaram iniciar a conversão dos guaranis, tal historia fica para outra oportunidade.

As tribos que faziam parte da nação Tupi eram os Tupinambás já comentados, Tremembé, potiguara, tabajara, caeté e tupiniquim, ouvi falar que os Tamoios também em tempos recentes, tais tribos já vinham de tempos de guerra antigos, com historias que remetiam a séculos antes da colonização, de sua grande guerra com os Tapuias uma tribo com ares mitológicos que os Tupis teriam enfrentado e expulso do litoral da Terra de Santa Cruz para o interior, onde hoje habitariam em alguma parte da Amazônia ou do serrado pantaneiro, com as primeiras batalhas sendo na verdade difíceis entre os colonizadores e os índios, com eles estabelecendo alianças entre as nações adversárias, se bem me lembro os lusitanos se aliaram aos tabajaras, teminos e alguns mais aguerridos entre os tupiniquins contra outras tribos, que após isso receberam apoio dos francos nessas guerras pelos recursos e pelos escravos.

O tipo de luta que os índios praticavam envolvia vitorias não extermínio, o que não quer dizer que eram mais corteses em combate, alto conhecimento em venenos compensava armas com baixo poder de corte e penetração, bastando um ferimento leve para levar qualquer um a morte, conhecimento do terreno lhes permitia lutar onde desejavam e preparar armadilhas devastadoras e quando o medo da pólvora deixou de ser um fator as matas brasileiras passaram a ser cobertas também com sangue Lusitano, Castelano e Franco, nisso os padres conseguiram fazer um melhor trabalho que os bandeirantes, levando doenças a essas tribos com mais facilidade que os guerreiros, levando os Tupis a crise a que vivem hoje.

Nova Vantagem Única Tupi : 2 Pontos



Grande tamanho: Os Tupis eram grandes e poderosos, com seus corpos em tamanhos maiores que os europeus sua presença costuma intimidar homens menores, Tupis possuem F e R+1

Conhecimento da terra: Os Tupis conseguem entender muito bem das florestas e terrenos mais selvagens, conhecem suas lendas e historias assim como suas minúcias, Tupis podem comprar sobrevivência por 1 ponto.

Idioma Tupi: os Tupis ganham uma forma reduzida de inculto, começando suas aventuras falando apenas o Tupi, tal vantagem pode ser recomprada por 5 PEs, ou pela compra de um aliado ou vantagem social que o aproxime das colônias, permitindo-o aprender a língua falada nas cidades.



"Imagem retirada do sistema Daemon, RPG Quest"

sexta-feira, 7 de junho de 2019

O Martelo Cai

Abaixo da montanha
onde joia e ouro brilha
na escuridão tamanha
que a luz não vem do dia

aqui onde o martelo cai
com o som ecoando pelos corredores
quando o martelo cai
revela tesouros e valores

quando o martelo cai
todos cantam em alegria
quando o martelo cai
mostra do ferreiro a maestria

metal fundido derramado
Forjado é o escudo
quando o martelo cai
faz cada lamina e machado

o metal sai fogo sem molde dado
quando o martelo cai
feito é o seu formato
quando o martelo cai
a forja muitas armas cria então
quando o martelo cai
para servirem ao povo anão

quando o martelo cai
canções de batalha enchem os salões
quando o martelo cai
linhas de batalha marcham em batalhões

inimigos que vieram ate nosso lar
encontraram um povo unido
de mãos dadas a lutar
entramos no conflito
no inimigo o temor se sobressai
quando o martelo cai

quando o martelo cai
ossos covardes quebraremos
quando o martelo cai
nossa vitória clamaremos

quando o martelo cai
dentro da montanha com som de trovão
quando o martelo cai
grandes heróis responderão
quando o martelo cai
para nos soa uma canção
quando o martelo cai
dando glorias ao povo anão

quando o martelo cai