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terça-feira, 12 de novembro de 2019

Novo Kit


Arqueiro Montado

O arco foi uma evolução na guerra como nunca, antes a força de projeteis dependia muito mais da força dos braços, agora a batalha a longa distancia se tornou viável de verdade e o arco conquistou vitorias, ergueu impérios, determinou o rumo de batalhas seu poder não pode ser desprezado.

O cavalo como veiculo de guerra tornou a mesma muito mais rápida, a velocidade tornou-se uma arma de guerra com o uso da cavalaria. Juntar os dois seria uma idéia que viria não importando o tempo que levasse.


Atira a cavalo exige uma grande precisão, um treinamento grande o que o arco também exige, formar um arqueiro montado é complicado, trabalhoso e caro pois manter o cavalo possui um custo, mais a eficiência em combate de um arqueiro montado é enorme, com facilidade de flanquear inimigos e se afastar rapidamente de contra ataques, as táticas de combate por desgaste superaram exércitos muito maiores e melhor equipados que aqueles que usavam arqueiros montados tamanha a eficiência de tal força de ataque.

Exigencias: Aliado (cavalo), H1,PdF1

Disparo montado: Enquanto montado em cima do seu cavalo, o arqueiro montado ganha um movimento amais, comulativo com aceleração, alem de poder gastar 2 pms para adcionar a H do cavalo na FA, tal manobra so pode ser usada um numero de vezes igual ao seu pdf.

Chuva de disparos: você gasta metade dos PMs para usar a vantagem Tiro Múltiplo (arredondado para cima). Portanto, cada dois ataques custam 1 PM.

Tiro de apoio: Treinado para atirar em inimigos dando apoio a seus aliados em solo, o arqueiro pode gastar seu ataque para dar um bônus a força de ataque de um aliado, adicionando seu PdF a FA total de um aliado.

quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Especial de Halloween

Post pro halloween, um monstro asustador para vocês eheheh

Especial de Halloween




"Em briga de Saci todo chute é voadora"
A Perna Cabeluda

Entre as lendas urbanas mais curiosas do Nordeste está sem dúvida a da Perna Cabeluda, uma entidade sobrenatural que teria assombrado as ruas do Recife durante a década de 1970. Aparecendo onde menos se esperava (e por falar nisso, onde é que alguém esperaria que aparecesse?), esta criatura era o oposto-simétrico do Saci Pererê. Ou seja, era uma perna-sem-pessoa, em vez de uma pessoa-sem-perna. Surgia pulando (eu já ia dizer “pulando num pé só”)

A aparência da Perna Cabeluda rivaliza com a dos piores monstros materializados nos filmes americanos cheios de efeitos especiais. Segundo contam os que já tiveram o desprazer de conhecê-la pessoalmente, trata-se de uma perna, tão somente um membro humano inferior coberto de pelos asquerosos que parece ter vida própria e se desloca aos pulos. Com se a visão do seu aspecto perturbador não fosse o bastante para gelar qualquer coração, a Perna ainda costuma atingir as pessoas com poderosos chutes, golpes precisos que, na maioria das vezes, vão direto ao traseiro das vítimas.

O boato sobre esta horripilante entidade surgiu no Recife em meados da década de 70, no século passado. É um caso único em que a mídia influenciou o imaginário popular. Há quem diga tudo começou com uma notícia veiculada no jornal. O personagem surgiu quando um repórter disse para o outro que tinha passado a noite "sonhando com uma perna cabeluda debaixo da cama". O colega achou a história inspiradora e transformou o devaneio em reportagem - era uma solução para preencher as páginas do noticiário no tempo em que a Ditadura Militar determinava o que deveria ou não ser publicado.

Mas há também quem garanta que a famigerada Perna teria feito sua primeira aparição numa rádio AM. Um repórter de plantão na emergência do Hospital da Restauração viu chegar, de ambulância, um rapaz todo "estropiado" por ter levado uma surra. O repórter, então, perguntou ao coitado quem tinha sido o agressor. E a resposta foi: "num sei... só vi uma perna cabeluda me chutando!" (Nessas duas versões, omitimos propositalmente os nomes dos protagonistas para evitar mais controvérsia, pois cada um deles se diz o "pai"da Perna Cabeluda...)

Seja lá de onde apareceu, o fato que é que a Perna Cabeluda (ou "Cabiluda", como querem alguns) deixou ita gente de cabelo em pé, naquela época. Diziam que ela atacava preferencialmente à noite, em ruas estreitas e mal iluminadas da periferia. Contudo, também chegou a ser vista em lugares considerados cartões-postais da "Veneza Americana", como a Rua da Aurora, no centro da cidade. Ao que tudo indica, a assombração alimentava um ódio misógino pelas belas jovens que consumavam freqüentar conhecidos salões de dança, como o afamado Clube da Pás, no bairro de Campo Grande. Não foram poucas a mocinhas de vestido decotado que sofreram com as pernadas misteriosas, depois serem encurraladas num beco escuro qualquer. Todavia, a Perna não perdoava ninguém: trabalhadores voltando do serviço, senhoras idosas saindo da missa, etc. E muitas crianças acordavam com a cama molhada depois de terem pesadelos sobre a macabra assombração.

F2 H3 R1 A0 PdF0
Emboscada: a perna cabeluda ataca suas vitimas de surpresa com seu chutes, e depois deixa a sena do ataque. esta aparição so lança um ataque se tiver certeza que a vitima esta desprevinida.

Para Baixar

Especial de Halloween

Guia de terror

Acima um link para um guia de terror para ajudar os mestres a criarem aventuras especiais de halloween

quarta-feira, 9 de outubro de 2019

Trevas na Terra de Santa Cruz


Gigantes de Ferro

Matadores vindos do leste é como chamo os gigantes de ferro, criaturas poderosas usadas para a guerra na Europa, seu poder era tamanho que todos os buscaram mais a forma como usados fez toda a diferença nas guerras napoleônicas, sua forma inovadora de comandar os monstros de modo a superarem as trincheiras, avançando rapidamente pelos campos de batalha com tropas especializadas na retaguarda para cobrir as lacunas deixadas para traz ainda é discutida por entusiastas da estratégia militar, uma coalizão de cinco nações foram necessárias para derrubar um homem,  contudo vamos ao que interessa ou me perderei em divagações históricas.

Um gigante de ferro é um construto mekanico construído com a capacidade de raciocinar através de um núcleo Elemental, não possui alto poder cognitivo sendo apenas capaz de executar comandos simples e tomar decisões lógicas e básicas, mais que o suficiente para funções como  carregar cargas pesadas ou realizar algumas tarefas perigosas em especifico ou mesmo impossíveis para humanos.
Antes construídos unicamente para a guerra, os avanços de Napoleão encheram a Europa com gigantes de modo que o excedente de guerra foi monstruoso, ricos e ate alguns burgueses ascendentes conseguiram comprar e modificar muitos gigantes de modo que agora é comum encontra-los em duas versões, a de guerra e a de trabalho, sendo esses últimos muitas vezes gigantes que tiveram armas inutilizadas, embora alguns celeiros no velho mundo ainda guardem canhões capazes de derrubar muralhas apenas porque não são mais úteis enquanto o seu gigante puxa um arado ou carroça.

O núcleo dos gigantes cria sua inteligência através da captura de uma chama viva do plano Elemental do fogo, uma forma de vida não sapiente da dita dimensão, algo como um animal guardadas as devidas proporções, contudo a chama é insuficiente para energizar o corpo poderoso e complexo da maquina de guerra  de modo que ele se move com a ajuda de motores hidráulicos movidos a carvão.
O esqueleto do gigante, relativamente frágil pois suas articulações são muitas é um dos maiores feitos da engenharia do velho mundo, podendo assumir diversas formas, embora os povos eslavos tenham preferência por gigantes com padrões quadrúpedes por algum motivo os lusitanos apreciam a forma humanóide de suas maquinas de guerra.

Protegido por uma grande blindagem, o chassi do gigante de ferro é mais grosso frontalmente onde espera-se que ele receba o maior castigo sendo mais frágil na parte posterior existindo um local para seu controlador doravante chamado dragão devido a normalmente esse posto militar os usar, embora um gigante possa ser, controlado a distancia as táticas criadas por e usadas contra Napoleão colocavam os controladores nas costas de gigantes criados para isso de modo que os controladores podiam ver em primeira mão o que ocorria na batalha e podiam tomar decisões necessárias para vencer, gigantes melhor armados ou melhor blindados foram derrubados na Europa devido aos dragões de Napoleão usarem de sua pericia e atacarem conforme achavam mais eficaz no caos da batalha onde estavam inseridos onde no caso do outro o controlador muitas vezes mau tinha visão do seu próprio gigante caso algo como uma bomba explodisse.

Outras vantagens que um dragão tinha sobre o uso do gigante por outras doutrinas era que parte da logística era acelerada pelo controlador, caso o gigante ficasse sem munição, caixas de munição preparadas estavam ao alcance do dragão para serem acopladas no carregador do ombro ou cotovelo onde ficava a arma, as modificações feitas para que tudo isso fosse possível tornaram o gigante mais poderoso, melhor protegido para garantir a integridade do dragão, melhor armado uma vez que agora a arma poderia ser usada com sua eficiência total com uma mente humana sempre para tomar decisões e permitiu que divisões de gigantes lutassem longe das linhas aliadas caso necessário visto a grande mobilidade desses batalhões.

Sobre a mobilidade é bom incluir contudo, gigantes de ferro são antigos, embora um novo modelo tenha praticamente feito os restantes sumirem do mapa seu uso como um aríete nos campos de batalha é amplamente documentado contudo sua manutenção e logística é onerosa, água e carvão sendo repostos é apenas parte do problema visto que as vezes levar o gigante para o campo de batalha já seria o suficiente para ele perder toda a sua energia não sendo incomum eles serem transportados de trem ou rebocados  em carroças reforçadas o que no passado os impediu de serem usados pelos bandeirantes embora existissem em algumas capitanias mais ricas em pouca quantidade.

Os focalizadores, magos capazes de canalizar magia através de um conduite esterno são os melhores dragões possíveis, embora não seja regra é normal que os gigantes sejam guardados para esses magos.

A contra doutrina usada para vencer Napoleão ainda criou novas formas de se usar o gigante, novas válvulas de cobre e bronze para aproveitar melhor o movimento de pistão dos motores criaram novas forças e muitos desses novos gigantes, mais leves ou mais pesados, com armas próprias para derrubar em um disparo outro gigante mesmo a longas distancias ou armas feitas para destruir trincheiras e casamatas criaram feras projetadas tendo em vista a função final ao qual seriam utilizados de modo que a substituição de um membro, arma ou mesmo chassi mudaria drasticamente o uso do construto.

O chassi determina a força e a integridade estrutural do gigante como mencionado antes mais também sua agilidade e velocidade, chassis muitos pesados exigem motores e caldeiras maiores para alcançarem impulso satisfatório em batalha o que exige mais carvão de modo que os mais pesados são pouco vistos fora de quartéis e não foram muito comprados pelos burgueses do velho mundo.

Gigante de ferro

Um novo kit para construtos, o gigante de ferro é uma maquina de guerra poderosa como poucas.

Exigências: construto, H0,Inculto,bateria.

Chassi reforçado: O gigante de ferro possui uma armadura grossa e eficaz em deter ataques, sendo bem sucedido em um teste de A o gigante de ferro pode ignorar um ataque critico.

Blindado: Enquanto estiver com um controlador nas costas a armadura do gigante é somada a armadura do controlador no caso de ataques diretos ao controlador.

Queimar carvão: O gigante passa a consumir mais energia contudo seu desempenho na luta melhora. Com o gasto de 5 pms o gigante pode aumentar sua FA e sua FD em +2 durante um numero de rodadas iguais a R do gigante exigindo um novo consumo caso queira manter o bonus.

sexta-feira, 4 de outubro de 2019

Era dos Dragões


Mensagem da Guerra Elfica

A vitoria élfica no forte de Magneterion após uma semana de cerco não foi doce, a vingança élfica arde como uma fogueira no coração de cada guerreiro contudo nenhuma morte lhes traz paz, nenhum luta por paz contudo, seu ódio é tamanho que me pergunto se não é esse o motivo da única raça que não possui membros corrompidos ser a élfica, tão pesadamente irados contra os demônios que nenhum elfo que vive agora ou venha a viver conseguiria ver as forças de Morgul como um meio para conseguir um fim, independente da escuridão em seu coração, após a execução de Magneterion e seus capitães os guerreiros élficos cantaram uma macabra canção de vitoria que transcrevo agora, ao que parece ansiosos para a próxima batalha.

Marchamos sem parar
Marchamos para a vingança trazer
Dias e noites a lutar
A escuridão iremos conter

Guerra trazida para as profanas portas
Massacrar os nossos inimigos iremos
Sete dias e sete feras mortas
A ira a esse lugar trazemos

Dias passados enfrentamos os demônios
Fogo foi lançando em nosso povo trazido por ventos velozes
Alem dos ossos queimaram os nossos mortos
Sacrificado foi nosso rei a essas bestas atrozes

Nos elfos odiamos esse deserto maldito
Odiamos esses abissais
Odiamos o que nos tornamos pervertendo nosso propósito
Mais odiamos Morgul ainda mais

A ilha do senhor do escuro elevada está ao ar
Não existe ponte ou barco para seu acesso
Pode achar que da fúria dos homens seguro é seu lar
Não existe lugar longe demais para um elfo

“Cronista Anão Gregor O Ruivo Para a casa da Forja Negra”

quarta-feira, 25 de setembro de 2019

Trevas na Terra de Santa Cruz

Pesquisa Sobre Lobisomens

Meu braço esta melhorando, já voltei assim que minhas forças permitiram, chegar a fortaleza foi mais rápido do que eu esperava apesar dos meus ferimentos, o trabalho para inspecionar as armas dos gigantes é minucioso no entanto animador, contudo permitindo uma folga larga agora a noite, mesmo agora eu posso ouvir o lamento dos cães na cidade e fico pensando, existem outros como aquele que eu enfrentei por aqui? Possivelmente, sem que ninguém saibam eles correm pela noite assombrando os viajantes.



Na noite em que pelejei com a fera minha força e coragem foram suficiente para vencê-la contudo guerreiro algum conta apenas com isso e os que contam rapidamente são superados pelo preparo dos adversários, batalha requer conhecimento de si e do inimigo de tal forma que o resultado seja sempre voltado em nosso favor, assim faz o sábio e assim deveria ser para todos os aventureiros. Minhas pesquisas sobre a fera trombaram com muitas lendas populares e poucas informações concretas, um indicio que talvez não sejam tão numerosos o que eu creio pouco provável, visto as muitas formas como surgem as feras que chamam de lobisomem.

O nome é enganoso, embora tenha haver com a lenda do velho mundo de homens lobos, tais historias sobrevivem quase inalteradas no sul do pais, tal coisa não ocorre aqui na terra do sol, o lobisomem ataca em qualquer ponto, cidades ou zonas rurais, nada é um empecilho para sua presença, embora as historias de lobisomens sejam tão antigas quanto a própria historia do homem, evidenciado nos textos antigos da biblioteca real aqui em fortaleza, eles pouco falam sobre as assombrações que correm por nossas estradas que pouco tem haver com lobos, homens gigantes de pele muito amarelada, híbridos com animais como jumentos, porcos, cachorros e bois são os mais descritos pelas pessoas que sobreviveram  a ataques das criaturas, no sul se contam historias de pessoas que são amaldiçoadas por incesto ou pecados dos pais, uma linha de castigo divino, por aqui os monstros surgem de homens que para defender sua vida vão as ultimas conseqüências, pactos com as trevas que vagam pela terra ou com demônios, para resguardar a vida por mais alguns dias ou anos tirando a vida de outros seres humanos e se alimentando dela.


O fato do lobisomem por aqui ser um homem doente que mata para permanecer vivo é defendido por inúmeros viajantes, vaqueiros, cortadores de madeira e catadores que castanha com quem falei no caminho para fortaleza, onde homens amarelos e doentes se erguem de suas camas a noite, vestem suas roupas ao avesso ou dão nós nela se livrando das mesmas, espojam-se em locais onde o animal que irão se transformar espojou-se mais cedo e a transformação ocorre, o ritual completo é apenas semi conhecido, onde encontrei um livro obscuro que me foi vendido por um sujeito suspeito que sabia de minhas pesquisas a qual prefiro não relatar nesse texto que tem caráter apenas informativo e não um catalogo de magias negras.

Matar a fera não parece ser tão simples, embora meu enfrentamento tenha sido relativamente fácil visto que consegui o enfrentar sozinho, alguns contos falam que não existe cacete que lhe faça dano e bala que lhe rompa o couro, sendo que laminas curtas e duras possuiriam alguma mística que permitiria lhes cortar, contudo duvido dessa invulnerabilidade pois contos mais atuais onde outras feras foram mortas relatam o caçador vitorioso a partir de armas comuns ou disparos com balas benzidas.



O aspecto da transformação é sempre medonho, armas naturais das criaturas são melhoradas o tamanho é amplificado e as características humanas mantidas são fortalecidas, dependendo pouco do animal transformado mesmo a forma de um cachorro de rua se torna um monstro mortal, o aspecto demoníaco do lobisomem no nordeste é aumentado por suas predileções com presas, sempre as mais indefesas possíveis apesar do poder da fera, mulheres, velhos e crianças mesmo recém nascidos são as vitimas preferidas, sabendo de tais detalhes hoje me pergunto se monstros horríveis que me contaram em historias como “a cachorra magra” e “cabra dos chifres longos” não eram em verdade lobisomens.

sexta-feira, 20 de setembro de 2019

Trevas na Terra de Santa Cruz


O Lobisomem

Algum tempo se passou desde que escrevi em meu diário, em minha defesa não existia uma boa razão para tal, dias comuns, vida parada, contudo  recentemente havia recebido um pedido de um amigo querido, padre Alberto que vivia hoje em fortaleza, na época das missões Alberto era Quingu, um poderoso nativo mais bem jovem, convertido a fé dos colonizadores ele mau teve contato com as crenças de seu povo, como todo índio Quingu vivia muito mais que os colonizadores e seu povo, tendo já varias décadas mais entre os brancos que entre os índios, era bem visto pela igreja e aceito pelos fieis embora nunca passaria de padre, ate onde sei ele não se importaria com isso pois o paraíso é para os pequenos não? Estou divagando e haja disposição para divagar em seu próprio manuscrito sobre a viagem, o favor era inspecionar armas que vieram alem mar, matadores do leste, poderosos gigantes de metal trazidos para servir ao império de Santa Cruz, não sou um dragão muito menos um belicista reconhecido, mais estudo historia de todo o velho continente e conheço suas maquinas embora nunca tenha ido ate ele, isso e o fato que já vi gigantes de ferro em minha juventude, eram essenciais para enfrentar alguns índios e os bandeirantes que os tinham eram ricos e reconhecidos, ou bandidos da pior espécie, embora um não excluísse o outro.

Estava eu em Pernambuco quando recebi a mensagem do serviço junto ao pedido particular do meu amigo padre, embora não mais bandeirante gosto de viajar sozinho e sentir novamente o chão embaixo dos meus pés, a viagem da Serra Talhada ate Fortaleza não seria tão longa quanto às demais que eu costumava fazer, contudo perto de juazeiro onde estou escrevendo no meu diário nesse momento, em tempos passados os monstros assombravam toda a região, agora eles se afastam das cidades grandes que são poucas mais famosas, dando as antigas criaturas dessa terra uma conotação de lenda, aqui no nordeste do pais contudo essas lendas criam carne e mesmo perto das cidades elas fazem vitimas,  foi a três dias na cidade de San José de Belmont que ganhei cicatrizes para juntar as muitas que já possuo, onde enfrentei o lobisomem.


O encontro com tal fera me fez pesquisar melhor sobre ela para caso novo encontro surja e me deu grande animação, apesar das feridas contraídas esse braço velho ainda possui força para ir contra os monstros dessa terra. Em San José eu fui preso pelos policiais locais enquanto andava pelas trilhas ao cair da noite, não pretendia eu parar na cidade, contudo aqui estamos, o infeliz acontecimento se devia ao fato de haver algo atacando e perseguindo as mulheres da região e então um estrangeiro, mestiço e armado surge como que mandado pelos demônios da mata para servir de bode expiatório, perfeito demais, um desequilibrado , um tarado, um doido varrido destes que andam pelas madrugadas juntando terra de cemitério, sobre isso conto numa outra oportunidade, mesmo porque as vitimas ate agora foram apenas mulheres, uma fera com desejo de sangue não seria seletivo assim.

De nada adiantava falar para os policiais meu serviço? Minha possição como estudioso? Eu era apenas um caboclo idiota como todos os outros, um dia passei na cadeia, muito cedo desisti de explicar ao grupo de mazombos meu caso, não iriam ouvir apenas ignorar, um deles contudo me parecia ser razoável, cabo Pereira, que diferente do delegado chamado Serafim, me contou e acreditava na historia de lobisomem que lhes apresentei, contudo acreditava o cabo que era eu o monstro, pereira, um homem simples mais de bons instintos ao me olhar sabia que eu não era um idiota louco, que eu já tinha matado homens, que eu já tinha visto homens morrerem, por vezes me pergunto se isso é reflexo da magia que nasce no sangue dos colonizadores ou se é de fato um instinto ou intuição, infelizmente nunca fui amigo próximo de algum mago para conseguir descobrir, talvez no futuro.

Era o cair da noite e apenas dois dos quatro soldados daquele pequeno quartel ficaram para me vigiar, o delegado Serafim ate achou que seria demais visto que eu tinha me mostrado bem comportado, já havia sido derrotado, então uma senhora chamada Nina vinha exasperada, o lobisomem havia sido avistado por ela na encruzilhada do sitio do Sabiá, imaginando ser inútil contudo eu precisava falar, me apresentei como voluntario ao cabo Pereira, que eu lutaria contra o monstro ali, o cabo para minha surpresa me ouviu contudo não me devolveu meu revolver, apenas meu machado foi devolvido, e andamos ate o sitio, caminhada noturna assustadora, mesmo eu sentia receio sem minhas armas, os homens atrás de mim ainda que armados estavam a beira de entregarem-se, não eram guerreiros nunca mataram, nunca puseram sua vida em risco, quando parei todos ao ouvir muitos latidos vindo do mesmo local eles pararam apontando as armas para todos os lados, longos foram os segundos enquanto eu tentava adivinhar de onde vinha o som e Pereira me disse – Vamos, são os cachorros do sitio – contudo eu o corrigi – Não são cachorros – e de fato não o eram, apertei o passo ate sentir o cheiro de carniça muito forte no ar, terra maldita, a morte fica impressa em locais de matança e quando o mal se manifesta ela ressurge como um lembrete de que essa terra possui grande riqueza mais os perigos são igualmente altos.

Os soldados estavam em pânico ao verem na encruzilhada perto do sitio o corpo de um dos jagunços eviscerado. Como que saído das próprias sombras um enorme animal me atacou, um tipo de cão com um corpo parcialmente primata e felino, suas garras arranharam meu estomago e seus dentes cravam-se fundo no meu braço, para minha sorte ou azar, os homens atiraram e não houve disparo, as armas haviam falhado, sozinho eu ergui o machado e cravei ele com força no pescoço da fera enquanto empurrava-o contra o chão ao me jogar sobre ele, meu peso e força subjugou a do monstro e eu empurrava meu braço contra sua  mandíbula enquanto sentia as garras dele rasgando minha carne, um barulho de esgar e um som de osso quebrando indicou a mandíbula da criatura se soltando mesmo que o custo disso tenha sido meu braço ter ficado quase em tiras e com a mão livre alarguei o corte do machado no pescoço da fera alem de lhe dar algumas machadadas no peito, não me recordo quantas, a fera me lançou para traz e correu, embora seus ferimentos fossem letais o monstro guiado por vigor sobrenatural correu mais do que qualquer um de nos pudesse o acompanhar, fui arrastado de volta a delegacia onde recebi cuidados espartanos, contudo fiquei aliviado de saber que não me deixariam morrer, e em revista as armas do local descobriram que todas inclusive meu revolver tiveram os gatilhos martelados, sabotagem, o caso se resolveu sozinho quando um dos moradores locais veio desesperado pela manha relatar um assassinato, o corpo do delegado Serafim apareceu destroçado e com o queixo quebrado.

sábado, 13 de julho de 2019

O Mestre da Masmorra


Para comemorar esse dia do rock, trago novas magias com temática musical, espero que gostem que o rock dure ate o final dos tempos.

Storm Rider
Escola: Elemental (ar)
Exigências: Artes
Alcance: Longo
Custo: 15 pms
Invocar a fúria da tempestade sobre o campo de batalha para trazer destruição é a marca dos bardos do metal, os raios se curvam a sua vontade e caem ao ritmo de suas musicas. Ao tocar esses acordes os relâmpagos iram sair das nuvens em direção aos inimigos do bardo, os atingido em cheio com um dano de 2d6+H ignorando a armadura dos alvos.

Call of Damned
Escola: Negra
Exigências: Artes
Alcance: Longo
Custo: 20 Pms
Com a voz e toques que carregam a benção de deuses negros e conhecimento necromantico, o bardo do metal comanda as almas que morreram ao seu redor para se erguerem e servirem-no, os mortos invocados por essa magia permanecem no mundo ate que o seu alvo seja eliminado ou o bardo pare de tocar (enquanto a magia estiver ativa o bardo não pode lançar outras), o exercito dos mortos funciona como um aliado exercito com 20 pontos tendo escala sugoi ou superior se apropriada (espíritos de heróis ou de poderosos soldados).


Ice Edge
Escola: Elemental (água)
Exigências: artes
Alcance: Longo
Custo: 5 pms
O ar se condensa e se congela quando essas notas são tocadas, procurando pelas armas de destruição dos aliados do bardo, e dele próprio, essa musica as abençoa com o frio que cortava a pele de gigantes na antiguidade, as armas afetadas por Ice Edge recebem um dano de frio adcional, inimigos feridos pelas armas geladas de ice edge precisam fazer um teste de R por golpe que receberam, cada falha faz seus corpos congelarem cada vez mais tornando difícil se mover, impondo um redutor de H-1.

From Valhalla
Escola: Branca
Exigências: Artes
Custo: 30 pms
Alcance: Longo
As portas do reino dos mortos se abrem diante dessa musica, um aliado caído em batalha  se assim ele desejar pode retornar para lutar novamente, quando o bardo toca esses acordes em honra a coragem e a batalha os deuses da guerra se comovem e abrem mão do grande guerreiro que receberam em seus reinos, a própria morte aceita essas notas como uma oferenda e quando o poder sagrado inunda o campo de batalha o bravo derrotado se  ergue novamente, pelo custo de 30 pms o bardo pode reviver um aliado que tenha morrido em batalha, mais para funcionar a magia deve ser feita durante a mesma batalha, o bardo não precisa tocar o corpo apenas estar num campo onde a musica possa chegar ate o aliado caído.

sexta-feira, 12 de julho de 2019

Trevas na Terra de Santa Cruz


Assombração da Fazenda dos Patos

Mesmo agora velho eu não paro minhas viagens, ando em meio as antigas trilhas dos peabirus e pelo norte e nordeste, mestiço e sem lugar em cidades grandes, ainda que alguns apreciem meus textos muitas vezes fico melhor com o reconhecimento a distancia, não existe lugar para mim entre as pessoas das cidades que mesmo que hoje cultuem uma figura idealizada do bandeirante em verdade nunca gostariam de encontrar um ainda que em condições de amizade, para que o ufanismo não morra diante de uma figura real e falha como qualquer ser humano, essas minhas viagens me trazem as recordações para escrever as anotações históricas, mais me recordam de historias que vi em meus longos anos de vida, embora também nunca tenha de fato abandonado as armas, uma vida inteira de violência deixa cicatrizes, marcas de caráter, hábitos e inimigos. De modo que mesmo em tempos de viajante e estudioso não posso me dar ao luxo de vagar sem o fuzil ou pistola alem de outras armas, muitos perigos rondam essas estradas e maldições estranhas se deitam sob essas terras, dividirei com vocês um dos casos mais estranhos que vi e tive a sorte de sobreviver para contar.

Viajava por Alagoas, perto da fazenda dos Patos que ate então eu não sabia que existia, viajava por trilhas antigas, indígenas e pouco usadas justamente para evitar bandoleiros, esse tempo é perigoso com cangaceiros e jagunços percorrendo pelas estradas do nordeste e precisariam apenas de uma desculpa pequena para matar qualquer viajante, já preparava para comer algo, mesmo que a noite estivesse fria não me sentia com coragem de ascender um fogo visto que estava em campo aberto, fui surpreendido com um homem chamando minha atenção, ele me questionou sobre quem eu era, porque estava tão longe da cidade, falava que estava indo para a mesma quando a noite me pegou e precisei parar, fui convidado para dormir numa fazenda perto, o homem se identificou como Domingos, um vaqueiro que trabalhava na dita fazenda e disse que poderia dormir em uma cama e pela manha seguiria viagem, sabendo da gentil e hospitaleira gente dessa terra, pensei , porque não?

Seguindo o caminho a noite ia ficando mais fria, contudo ao chegar na fazenda fiquei surpreso, o local parecia abandonado, não havia plantações perto, sinais de criação de animais de qualquer tipo, apenas uma tapera caindo aos pedaços no centro do terreno delimitado com uma cerca que já falhava na maioria de sua extensão, perguntei ao homem que tipo de trabalho ele fazia ali contudo ao me virar para ele o mesmo estava em pé as minhas costas sem a cabeça, saquei o machado e a pistola, o golpe desfez a criatura a minha frente como se ela fosse feita da substancia da noite e para ela tivesse voltado.

A esse momento preferia ser encontrado pelos bandidos que por qualquer monstruosidade, quebrei uma garrafa de cachaça e joguei o liquido por um arbusto morto perto, risquei a pederneira e vi a fogueira de palha começar a queimar iluminando o negrume, nenhum sinal de criaturas, joguei algumas tabuas velhas na fogueira na esperança do fogo se manter contudo estava em conflito na minha mente, correr para o sertão seria perigoso no escuro, qualquer coisa poderia me ocorrer ali. Longos foram os segundos em que eu observava a escuridão em busca de um sinal para atacar, gritos começaram a soar da tapera e me voltei para ela apontando a pistola, minhas mãos já não tinham firmeza e o medo percorria meu corpo e gelava meu sangue retirando a força dos meus músculos, uma risada que cortava a noite quase me fez cair, juntando o quanto de coragem me sobrava gritei, chamando Domingos de covarde e comandei para que aparecesse a minha frente – Não sou Domingos, sou o Diabo – me respondeu uma voz vinda do interior da tapera – Eu mando nessas terras e sua presença já começa a me incomodar – joguei um toco de tabua em chamas para a entrada da velha construção me deparando com uma figura sinistra, com gibão de couro, um cangaceiro saído de pesadelos, atirei e o ataque nada fez contra a criatura que me atacou com uma peixeira. A madeira do meu machado não conseguiu conter aquele golpe e senti ele gelar minha pele, não era como o toque de uma lamina contudo ainda assim sangrei pelo ferimento provocado, vendo que não teria chances ali abri mão de minha cautela e fugi para o serrado.

"Bandido bom é bandido morto?"


Corri a por muito tempo a noite e podia ouvir ao longe a risada daquela fera sobrenatural, ao chegar na primeira cidade e falar sobre o que aconteceu foi me falado sobre a fazenda dos Patos, local assombrado onde Corisco, o diabo loiro, degolou 6 pessoas inocentes que ele jurava terem sido responsáveis pela morte de seu chefe, lampião, que morrerá poucos meses atrás. Se foi punição divina que prendeu Corisco naquele lugar amaldiçoado ou se foi uma peça pregada por divindades negras que ainda estão ofendidas pela tomada dessas terras, não sei dizer, assim como não sei dizer se alguém vai poder voltar a viver na Fazenda dos Patos

sábado, 22 de junho de 2019

Masmorra Bagunçada

Apresento aqui algumas ideias para vilões, sem fichas, para vocês usarem em seus próprios rpgs espero que gostem.

Vilões

grupos de heróis que por algum motivo sucumbem ao mau não são historias raras, infelizmente, os mesmos campeões da bondade são humanos e podem ser corrompidos, isso ocorreu com um grupo em especial, sete aventureiros poderosos que enfrentaram um tirano demoníaco em terras distantes, mais uma vez que voltaram desfizeram seu grupo e foram as suas terras onde eles mesmos viraram tiranos, tais vilões são poderosos e terríveis, e precisam ser detidos.

Goldo o Pequenino

Um halfling ladino do antigo grupo, Goldo era um dos menores dos halflings, esperto, rapido, foi acometido por uma fome canibal que nunca acabava, com um gosto especial por carne humana, uma vez retornando a sua terra passou a devorar bandidos e depois comerciantes de sua terra, corrompendo outros seres de sua raça Goldo se tornou lider de um povo canibal que quanto mais comia mais crescia junto a engorda, hoje em dia goldo é servido por halflings levemente maiores que homens e muito mais largos, goldo é um halfling do tamanho de um ogre e extremamente forte e selvagem, as fortalezas subterrâneas halflings de goldo são recobertas de ossos humanos e suas cozinhas macabras estão sempre quentes com grelhas e fornos assando carne de suas vitimas.

Groover o Druida

Um druida elfico de grande poder, Groover foi acometido por um terrível sono que o fez mergulhar em um terrível pesadelo, seu pesadelo magico refletia no mundo real, os sonhos terríveis de Groover fizeram monstros surgir nas florestas que ele protegia, corromperam criaturas magicas que ele guardava e despertaram ents negros que haviam ficado arvorescos pela magia do druida, a floresta de groover agora abraça o druida o escondendo e impedindo que qualquer um o acorde enquanto os pesadelos dele crescem ameaçando devorar mais do que apenas a floresta.

Trevor o Paladino

Trevor um poderoso paladino, agora caído em meio a sua ultima missão, se tornou um algoz peculiar, entregue aos prazeres da carne de todos os tipos de excessos, o poderoso algoz encanta as massas com sua beleza e pericia terrível, roubando as mulheres mais belas do reino que antes protegia, servido por belas e terríveis demonetes capazes de grande destruição o seu exercito negro cresce em meio a orgias, sacrifícios e festas regadas a drogas terríveis que são usadas indiscriminadamente, esses excessos parecem tornar Trevor mais poderoso para o desespero de qualquer um que tente deter o paladino que conseguiu apos muitas tentativas estabelecer um culto ao prazer e ao hedonismo que atrai todo tido de perfídia.

Quelgen o Berserker

Quelgen o guerreiro humano do antigo grupo, acometido por uma sede de sangue terrível e sem fim é um dos poucos que não procura conquistas, não procura dominar apenas destruir, Quelgen vaga pela terra matando tudo que é vivo e se banhando em sangue e destruição, sua raiva é infinita e sua sede por batalhas não é menor, os relatos de seus massacres são assustadores e impressionantes onde ele enfrenta duelos, grupos e exércitos com igual fúria e destemor sempre destruindo o máximo de inimigos que consegue em fúria que parece entorpecer seus sentidos de dor e auto preservação, o rastro de Quelgen pelos reinos é fácil de ser seguido, ainda que ele nunca fique num mesmo local muito tempo basta seguir a trilha vermelha.

Dearin o Rico

Dearin o guerreiro anão do antigo grupo rompeu com seu clã e passou a acumular riquezas apenas para si, diferente da filosofia dos anões onde o ouro é um meio ele passou a ver as riquezas como um fim, Dearin atraiu os mais terríveis membros de sua raça que escravizam agora tanto anões quanto qualquer outro ser que caia em suas garras, Dearin conquista mina apos mina, atacando anões e humanos principalmente e acumulando tanto ouro quanto um velho dragão que se senta em sua pilha e dorme.

Carin a Ranger Ladina

A ranger Carin do antigo grupo é outra que não conquista, apenas rouba, ninguem sabe exatamente onde ela esta mais a Ranger rouba tudo que deseja e dizem que ela deseja tudo, as coisas mais ridiculas são roubadas por ela embora ninguem saiba exatamente onde ela se encontra hoje em dia talvez alguem com grande pericia em rastreio encontre Carin.

Sombra o Conquistador

O mago do antigo grupo, Lowen se tornou um conquistador como outros de seu grupo , a força de sua magia é impressionante mais raramente ele precisa usa-la, através da força de sua presença e carisma sombra juntou forças inacreditáveis, andando pelas terras como um velho, todos que ouviam sua voz eram propensos a segui-lo, um líder nato para muitos com o carisma de um verdadeiro tirano, Sombra conquistou varias cidades pela força de sua presença e tantas outras pela força das armas e magias, boatos dizem que ele já prevê que os demais se tornaram seus rivais e então esta preparando de maneira antecipada sua forma de derrota-los.

sexta-feira, 21 de junho de 2019

Uma Boa Revista

Lúcifer

"Talvez essa seja a liberdade definitiva, hein, senhor dos sonhos? A liberdade de ir embora..."


Hq desse personagem carismático que surgiu nas paginas de sandman, a serie em quadrinhos que deu origem a serie de tv, o mais fascinante sobre Lúcifer talvez seja sua forte e inerente humanidade que ele veementemente nega mais que não consegue esconder, uma ótima revista para se ler aqui completa para baixarem e se divertirem.

Lúcifer HQ

quinta-feira, 13 de junho de 2019

Trevas na Terra de Santa Cruz


A Nação Tupi

A toda poderosa nação tupi vivia em guerra, uso aqui o termo nação pois em verdade existiam algumas poucas comunidades que conseguiam manter algo parecido com comercio em baixa escala, alguns ate contam historias de tribos só descobertas bem depois bem ao norte do continente indicando que o comercio e interação entre tribos pudesse ser maior do que o que suponho eu aqui nesse manuscrito, apesar disso a guerra era o que unia esses povos, uma teia de vingança infindável com explicações religiosas e mitológicas para justificar o ódio que creio, esta agora no passado tão distante que ninguém sabe a verdadeira razão disso tudo ter começado.

As razões se perderam no tempo mais seu resultado pode ser sentido e em parte pode ter sido uma das razões para os bandeirantes terem conseguido subjugar povos indígenas mais poderosos, capazes e com conhecimento melhor da região, não posso aqui excluir a sorte dos primeiros caboclos, com a visão sagrada sobre a guerra os colonizadores e seus descendentes facilmente tirar proveito dos descuidos de sua guerra ritualística pois a guerra para os tupis não existia para exterminar seu inimigo mais para vencê-lo unicamente e conseguir com isso prisioneiros.

Não se enganem, nos os sertanistas tínhamos o arcabuz de pederneira, mais muitas vezes não tínhamos numero para enfrentar as tribos indígenas, sei que o romantismo dos bandeirantes diz a vocês que éramos uma “raça de gigantes, heróicos, poderosos, capazes de enfrentar os terríveis índios” e os quadros mostrando uns 4 ou 6 enfrentando dezenas de índios, tolice, meu antigo grupo de sertanistas possuía um capitão, Roberto Alvo, cujo o nome não entrou para a historia, 10 europeus que não me recordo a nacionalidade, havia mais entre esses que havia estava meu pai que morreu em conflito, mais de 400 mamelucos dentre os quais eu estava incluído, filhos dos europeus com mães indígenas, nascidos numa cultura de guerra que deve lealdade extrema ao pai guerreiro, aprendi o português muito tarde, por toda minha juventude não falei nada alem do Tupi a língua comum da região, a mistura de sangue dos europeus com os indígenas criou nos mamelucos um povo forte e longevo mais tal qual qualquer povo diferente, mau visto, esse texto contudo não existe para drama pessoal então retomemos a historia.

Ainda com esses números absurdos tínhamos que usar muito a cabeça para enfrentar os guerreiros Tupis, havia claro os Tupinambás e outras tribos mais fáceis de vencer, um povo mais fraco que facilmente se curvou as missões da igreja, eram vitimas fáceis, o tipo de pessoas que os sertanistas preferiam, longe de sermos um guerreiro de poesia, éramos piratas do sertão, gente que vivia do que roubava, enfrentando não apenas os índios como os diversos perigos da Terra de Santa Cruz que poucos homens conseguem enfrentar mesmo em tempos mais recentes onde muitas estradas foram abertas, poucos do povo de hoje entendem o obscurantismo de tempos passados e mesmo essa grande noite que ainda vivemos, pois já conversei com tantos que acham que esse local tão assustador é na verdade fácil de se andar e já conhecido.

Os Tupinambás eram um povo que mais facilmente se rendeu as missões, qual a razão? A verdadeira fé que eles descobriram? O chamado do Deus superior? Não sou assim tão propenso a me enganar assim como alguns outros do meu pais, o que facilitou a dominação das missões é que vendiam um pacote, os tupinambás tinham que mudar de religião, roupas e costumes, mais a verdade que desejavam eram o machado de ferro, a enxada de metal, ferramentas resistentes, armas mais fortes, capacidade maior de acumular comida e melhores técnicas de construção, após bons resultados com a nação carijós e seu extermínio a partir de Santa Catarina e descendo para o sul dessa terra, a tentativa com a nação Tupi foi iniciada, contudo com poucas exceções como os Tupinambas todas as tribos Tupis estavam dispostas a atacar no primeiro encontro e seus costumes ritualísticos de antropofagia escandalizou e levou terror aos colonizadores que nada conheciam desse povo,um povo já domado era preferível a ser capturado, uma vez que a falha com a nação tupi em grande parte por causa dos bandeirantes, os jesuítas tentaram iniciar a conversão dos guaranis, tal historia fica para outra oportunidade.

As tribos que faziam parte da nação Tupi eram os Tupinambás já comentados, Tremembé, potiguara, tabajara, caeté e tupiniquim, ouvi falar que os Tamoios também em tempos recentes, tais tribos já vinham de tempos de guerra antigos, com historias que remetiam a séculos antes da colonização, de sua grande guerra com os Tapuias uma tribo com ares mitológicos que os Tupis teriam enfrentado e expulso do litoral da Terra de Santa Cruz para o interior, onde hoje habitariam em alguma parte da Amazônia ou do serrado pantaneiro, com as primeiras batalhas sendo na verdade difíceis entre os colonizadores e os índios, com eles estabelecendo alianças entre as nações adversárias, se bem me lembro os lusitanos se aliaram aos tabajaras, teminos e alguns mais aguerridos entre os tupiniquins contra outras tribos, que após isso receberam apoio dos francos nessas guerras pelos recursos e pelos escravos.

O tipo de luta que os índios praticavam envolvia vitorias não extermínio, o que não quer dizer que eram mais corteses em combate, alto conhecimento em venenos compensava armas com baixo poder de corte e penetração, bastando um ferimento leve para levar qualquer um a morte, conhecimento do terreno lhes permitia lutar onde desejavam e preparar armadilhas devastadoras e quando o medo da pólvora deixou de ser um fator as matas brasileiras passaram a ser cobertas também com sangue Lusitano, Castelano e Franco, nisso os padres conseguiram fazer um melhor trabalho que os bandeirantes, levando doenças a essas tribos com mais facilidade que os guerreiros, levando os Tupis a crise a que vivem hoje.

Nova Vantagem Única Tupi : 2 Pontos



Grande tamanho: Os Tupis eram grandes e poderosos, com seus corpos em tamanhos maiores que os europeus sua presença costuma intimidar homens menores, Tupis possuem F e R+1

Conhecimento da terra: Os Tupis conseguem entender muito bem das florestas e terrenos mais selvagens, conhecem suas lendas e historias assim como suas minúcias, Tupis podem comprar sobrevivência por 1 ponto.

Idioma Tupi: os Tupis ganham uma forma reduzida de inculto, começando suas aventuras falando apenas o Tupi, tal vantagem pode ser recomprada por 5 PEs, ou pela compra de um aliado ou vantagem social que o aproxime das colônias, permitindo-o aprender a língua falada nas cidades.



"Imagem retirada do sistema Daemon, RPG Quest"

sexta-feira, 7 de junho de 2019

O Martelo Cai

Abaixo da montanha
onde joia e ouro brilha
na escuridão tamanha
que a luz não vem do dia

aqui onde o martelo cai
com o som ecoando pelos corredores
quando o martelo cai
revela tesouros e valores

quando o martelo cai
todos cantam em alegria
quando o martelo cai
mostra do ferreiro a maestria

metal fundido derramado
Forjado é o escudo
quando o martelo cai
faz cada lamina e machado

o metal sai fogo sem molde dado
quando o martelo cai
feito é o seu formato
quando o martelo cai
a forja muitas armas cria então
quando o martelo cai
para servirem ao povo anão

quando o martelo cai
canções de batalha enchem os salões
quando o martelo cai
linhas de batalha marcham em batalhões

inimigos que vieram ate nosso lar
encontraram um povo unido
de mãos dadas a lutar
entramos no conflito
no inimigo o temor se sobressai
quando o martelo cai

quando o martelo cai
ossos covardes quebraremos
quando o martelo cai
nossa vitória clamaremos

quando o martelo cai
dentro da montanha com som de trovão
quando o martelo cai
grandes heróis responderão
quando o martelo cai
para nos soa uma canção
quando o martelo cai
dando glorias ao povo anão

quando o martelo cai


sábado, 11 de maio de 2019

Uma Otima Revista

Dragon Slayer

Dragon Slayer

A revista concorrente da dragão brasil por muito tempo, a dragon slayer foi a maior revista de rpg nacional em seu tempo, com certeza uma ótima aquisição.

sábado, 4 de maio de 2019

Para Baixar

Uma Otima Revista



Uma historia de fantasia sombria com uma historia marcante e reviravoltas, onde personagens principais morrem e ninguem esta seguro, não é game of thrones, terminado a muito tempo esse é um dos mangas que mais recompendo, com voces senhores, todas as edições de Claymore, bem vindos ao mundo das bruxas de olhos prateados

Claymore

domingo, 24 de março de 2019

Era dos Dragões


O Demônio Esta Morto

O Demônio esta morto
Seu crânio quebrado
Sua armadura partida
Seu orgulho derrubado
Em sua cabeça enferruja machado
Cantemos aos nossos mortos agora vingados
Sua coroa quebrou, seu trono caiu
Seu reino tomado ruiu

“Canto eu agora que esse pesadelo terminou, a guerra contra o demônio touro que a muito seduziu nosso povo terminou, quem vos fala é Muradin, príncipe de Ederin, filho de Magni filho de Gunar”

Gritava o príncipe aos seus soldados após a vitória difícil contra o demônio touro, no passado a terra de Mina Solitária, que fazia parte do velho reino da Forja Negra agora fazendo parte dos reinos anões unidos, o povo de Mina Solitária caiu nas promessas do demônio Naztarin, corruptor como os membros de sua espécie, o primeiro golpe não veio por nos anões mais de um herói dos homens, Eric, um druida com visível sangue élfico por sua bravura, força e estatura, enquanto os anões comandavam um avanço pelas passagens centrais das cavernas enfrentando antigos irmãos agora corrompidos e cegos pela magia negra dos demônios o druida tomou um caminho diferente, diz ele que caiu por acidente em nossa guerra, que enfrentava sua própria na superfície por uma maldição dos mortos que assolava uma região que seu povo iria colonizar ate o momento que o chão se abriu sobre seus pés e ele caiu em uma das muitas ruinas de nosso povo, das terras que precisamos abandonar ou foram tomadas de nos.

O grande herói inadvertidamente entrou em combate, enfrentando as forças que ficaram para traz para proteger o touro demônio, o enfrentou em combate direto, tantos dos nossos guerreiros caíram sobre as armas e magia da criatura mais Oberon quis que o druida fosse vitorioso, sua batalha foi dura e desigual, ferido contra a fera de fora desse mundo em luta na sala dos nobres antiga, pegou ele um machado ornamental que tremia com vontade de vingança, como que ouvindo o desejo do aço e sabendo que a arma carregava o desejo do povo que a forjou e que foi humilhado tantos anos atrás ele a brandiu e foi como se a cabeça do inimigo e o machado se fundissem, a guerra havia acabado, apavorados os corrompidos fugiram.

"A antiga derrota em Mina Solitária"


Devemos nos lembrar com isso de ter humildade, nos anões não estamos sozinhos, o druida de nome Eric nos lembrou, a todos nós que as velhas alianças ainda vivem, lutamos e sangramos para defender o interior do mundo, lutamos e sangramos enfrentando dragões e demônios mais todos os demais povos também e estamos unidos em tal sina então devemos nos unir para supera-la, tempos melhores estarão vindo para os filhos de Oberon quando fizermos isso, amanha orientarei o príncipe a trabalhar para nos reaproximarmos dos povos da floresta das sombras, hoje é dia de festa e a Eric, eu o saúdo e admiro os ossos da terra onde nasceu eles são fortes para criar um guerreiro como ele, por fim escrevo com alegria o titulo ao qual os guerreiros estão o chamando, um anão em alma.

O Demônio esta morto
Seu crânio quebrado
Sua armadura partida
Seu orgulho derrubado
Em sua cabeça enferruja machado
Cantemos aos nossos mortos agora vingados
Sua coroa quebrou, seu trono caiu
Seu reino tomado ruiu

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

Trevas na Terra de Santa Cruz

Novamente esse sertanista que da as vezes de cronista e escreve esse texto para informação aos jovens sobre os tempos idos, me recordo agora que não deixei meu nome no texto anterior, me chamo Lorenzo, descendo de uma família de Castilha embora não cheguei a visitar essa terra, não a minha terra é essa onde o facão encara o mato e podemos ser bárbaros e intelectuais ao mesmo tempo.

Capitanias Hereditárias

As Capitanias Hereditárias são um dos momentos mais confusos, mais cheios de lendas e mais difíceis de averiguar quais são as verdades dessa nossa Terra de Santa Cruz. Das lendas de bravura, de avareza, gosto de pensar essa, era o ano de 1532 o rei Lusitano com medo de perder essas terras para Castilha que era um perigo real, deu a homens loucos o bastante para arriscar riqueza, prestigio que talvez nem tivessem muito, e a própria vida para explorar a nova colonia em um festim louco disfarçado de outorgamento onde a conversa poderia ser mais ou menos assim.
- Tenho boas e más noticias para vocês digníssimos nobres, cada um, a boa noticia é que vocês acabam de ganhar um território maior que Lusitania, cada um com 250 quilômetros de largura, com distancia ainda ha se estimar pois não se sabe o tamanho da terra.

- Agora a má noticia, cada um de vocês 14 digníssimos não estão sendo convidado a colonizar essa terra mais obrigado a  tal, com dinheiro próprio, a coroa não ira contribuir em nada.
Imagino algo assim, claro que a coroa pegaria ainda impostos, mais não ajudou em nada, cada um dos capitães como ficariam chamados depois, arregimentaram colonos, pagaram barcos, fizeram as viagens e construirão em suas terras tudo do próprio bolso, por isso imagino que não foi uma conversa bilateral, que homem arriscaria tanto se não fosse obrigado? Contudo algo me chama atenção hoje, quando os documentos foram assinados "doando" as capitanias aos homens que as assumiriam a mesma foi feita de juro e herdade para todo o sempre, portanto, a pessoa, o donatário que recebia aquela imensa extensão de terra, para sempre e poderia passar a seus herdeiros pela eternidade, bom a eternidade durou 16 anos pois em 1548 o mesmo rei suspendeu as doações e as pessoas que tinham entregue todas as suas fortunas, ou mesmo as próprias vidas, na colonização de seus lotes, agora os perderam.



De qualquer forma a saga desses 14 lotes foram espetacularmente trágicas onde só 2 deram certo, o de pernambuco ocupado por Duarte Coelho, dizem , um homem de respeito e de princípios que era proativo em seus empreendimentos embora não possa descartar a ajuda da sorte em sua vitoria e mesmo nessa, temos lados bons e lados ruins como em toda historia, responsável pela implantação da produção massiva de cana de açúcar na Terra de Santa Cruz que gerou riqueza inacreditável mais que fomentou o trafico de escravos em quantidades absurdas, com a vinda dos negros a viagem ate essa antes colonia ficou facilitado e raças não humanas oriundas do velho mundo também vieram para cá, essa historia em especifico fica para depois contudo, voltando ao raciocínio anterior, a outra capitania que deu certo de uma maneira meio torta foi a de Martim de Sousa, a capitania de São Vicente que hoje é São Paulo não foi uma terra gentil para plantar nada, ela funcionou por causa de um porto de escravos já estabelecido ali antes mesmo de Martim de Sousa chegar aquelas paragens, figuras misteriosas como Bacharel de Cananeia, João Ramalho, que eram náufragos nessa terra ou degradados que foram expulsos de suas terras para cá, já tinham iniciado um trafico de escravos muito rendoso na região, quem os comprava? expedições de aventureiros Lusitanos ou Castilhanos que passavam pelas terras e eram muitas, atrás de todas as lendas da região, ou atrás de riquezas mais concretas embora devido a situação não menos lendárias.

As demais falharam, e como falharam, houve casos incríveis entre esses donatários! A Capitania de Porto Seguro pertencia a um homem chamado Pero do Campo Tourinho, destino trágico o deste homem, preso e enviado pelos seus próprios colonos para a inquisição, qual o motivo? os colonos queriam "respeitar os dias santos de guarda" basicamente queriam feriados, diziam ao donatário que havia 48 dias santos de guarda no ano ao qual o trabalho era proibido, em terras perigosas e com colonia ainda a se estabelecer tal pratica era idiotice, alguns dizem que eles desejavam guardar os fins de semana também, ao qual respondeu com piadas satíricas e anticlericais, mandado para ser julgado em sua terra natal e condenado, não a morte mais perdeu todos os seus bens para a igreja.

O donatário do Espirito Santo, Vasco Fernandes Coutinho, esse se viciou em tabaco a tal ponto que não podia ficar sem fumar e ficou tão empenhado em manter seu vicio que não foi vigilante o suficiente e sua capitania foi tomada por bandidos e escravos, apos fugir para a Bahia, foi humilhado, o bispo local o enrolou numa cadeira com tiras de fumo e o fez gritar que era um viciado e degenerado, tal homem morreu na miséria.

Francisco Pereira o donatário da Bahia que era conhecido como "O Rusticão" declarou guerra aos tupinambás, ainda que essa tribo não fosse exatamente a mais poderosa toda nação tupi era extremamente aguerrida e foi o que descobriram logo, sua capitania foi destruída, Vila do Pereira sua principal colonia foi queimada ate as cinzas e foi abandonada, anos depois o rei D. João III transformaria o local na capital dessa nossa terra e onde nasceu o governo geral.

Em 1548 as capitanias hereditárias foram encerradas, mas o legado delas é duradouro. Quais legados? Primeiro deles é o Coronelismo, todos eles eram como os coronéis de hoje em dia, afinal tinham poder de vida ou morte em suas colonias embora raramente conseguissem manter esse poder,a estrutura fundiária da nação também começou la, foram os primeiros protótipos de latifúndio ainda que improdutivos, como muitos ainda são hoje em dia,e claro como esquecer da industria do açúcar que ate hoje suga com voracidade nossa terra onde muitos cantos que não deveriam ter sido tocados foram e tais ações de depredação causam problemas para nos ate hoje, a industria do açúcar contudo só pensa no dinheiro e nunca nas vidas perdidas, o ouro branco tem que fluir.

Capitanias hereditárias, o rei fez, o rei desfez, se inaugura na Terra de Santa Cruz o tempo dos contratos estatais não cumpridos, mas as capitanias vivem no pior sentido possível dentro dessa terra que embora eu a ame, ainda é retrograda e atrasada.

sábado, 9 de fevereiro de 2019

Masmorra Bagunçada


Armas de Fogo

"Será que lolis vão a guerra?"


Lutas de armas de fogo são complicadas, tiros aplicados podem ser fatais ou não passar de aranhões devido ao tamanho do projétil, estatisticamente uma luta de facas é mais perigosa do que duas pessoas trocando tiros a certa distancia, mais RPG não trabalha com realidade não é? Gostamos da fantasia, do extraordinário, Gun Kata, tiros estilo Matrix, Max Paine e de homens tão rápidos que podem esquivar de disparos, e quando esse não é o objetivo? Combate mais realístico as vezes pode ser divertido também, embora a maioria dos jogadores de 3D&T raramente vejam graça numa troca de tiros entre trincheiras distantes dependendo do caso ela pode sim ser interessante ou mesmo inevitável para o jogo no geral. Apresento aqui algumas idéias para que sua troca de pipocos realista vire algo que possa ser estimulante.

Balas Pra Todo Lado

Trocas de tiros não acontecem com pessoas andando em meio as balas como ocorre nos filmes, embora isso possa ate ser possível o normal é o individuo que tente a sorte de ficar em pé atirando nos adversários em cobertura seja atingido sem causar grandes estragos nos adversários, troca de tiros só ocorre com os lados minimamente protegidos afinal morto não revida ataque, uma idéia opcional aqui é a cobertura, existindo dois tipos de cobertura que um jogador pode ter sendo elas a meia cobertura e a cobertura completa, a diferença no geral das duas para facilitar que o mestre saiba que modificadores aplicar ao terreno é essa, a meia cobertura só protege o jogador caso ele permaneça abaixado mesmo no momento de atirar, a cobertura completa pode proteger o jogador mesmo com ele em pé, meia cobertura aplica um bônus na FD por poder de fogo de +2 enquanto a cobertura completa o bônus é de +4.

Bum Headshot

Disparos podem ser mortais como citado acima, embora no geral as regras de 3D&T não apliquem redutores maiores que apenas o dano normal, podemos assumir que numa campanha realista um critico pode ser um dano que incapacita, aleija ou ate mata, danos críticos passam a ser determinantes em tiroteios de modo que é possível que eles se arrastem muito em caso de azar ou acabem rapidamente em caso de sorte, caso o mestre aplique regras para forçar o critico ele deve pensar bem antes de aplicar essa regra em sua mesa, afinal dará aos jogadores a capacidade de eliminar ou prejudicar alvos com bastante facilidade. A regra funcionará de maneira simples, caso o jogador acerte um critico no inimigo e cause dano se rola um novo dado e se vê o estrago causado em uma pequena lista de injurias

Numero 1: Apenas o dano nenhum resultado extra.

Numero 2 a 3: Aleijamento/incapacitação, o alvo recebe um disparo que prejudica seriamente sua forma de lutar, caso atinja suas mãos ele sofre um redutor de -1 a -3 em poder de fogo pela dificuldade de mirrar de volta, caso acerte as pernas ele pode ficar incapacitado de fugir, de andar ou de usar vantagens relativas a velocidade alem de claro esquivar, o dano pode ser temporário ate receber tratamento medico ou permanente no caso de amputações onde o personagem lesionado deve ser alvo de treinamento para poder continuar com suas habilidades normais mesmo com a nova deficiência ou receber próteses que permitam ele ignorar a deficiência, em ambos os casos um tempo de adaptação será necessário.

"Bum... Meme manjado"


Numero 4 a 5: Hemorragia / Ferimento serio, o disparo atinge um órgão, uma artéria ou esmigalha um osso do tórax, o ferimento é serio e provoca hemorragia interna provocando um perda de 1 pv em caso de osso fraturado ate 3 pvs em caso de artéria rompida ate o alvo receber tratamento medico, um teste bem sucedido de primeiros socorros com dificuldade de -1 a -2 já é o suficiente para impedir a perda de pvs temporários mais o alvo esta fora de combate, continuar combatendo vai fazer as feridas reabrirem ou seu estado se agravar voltando a sangrar.

Numero 6: Ferimento mortal, tiro na cabeça, pescoço, coração, o alvo do disparo é reduzido a quase morto no teste de morte imediatamente ou dependendo do narrador ate mesmo reduzido a morto, não há mais o que fazer a menos que queiram técnicas de cura tão incríveis como as de king’s man.

Chumbo Trocado

Disparos diferentes podem ser usados para manipular o campo de batalha, assim como espadas não são tacapes afiados para serem balançados como se fossem algo grosseiro e pesado, armas possuem usos mais óbvios do que disparar no homem do outro lado e torcer para acertar.

Disparo de Precisão: Tal manobra aposta em acabar com a luta rapidamente, o sniper ignora a tabela de efeitos críticos escolhendo o efeito que deseja, mais o disparo de precisão é mais difícil do que parece, ao gastar 5pms o atirador pode obter um critico com os resultados 4, 5 e 6 alem de escolher o efeito na lista de injurias, contudo com um resultado 1, 2 ou 3 o adversário  terá um bônus de FD+3 e você não terá o dano critico, isso ocorre pois tiros de precisão ou são mortais ou são inúteis, vento, distancia, movimentação do alvo, tudo isso pode e vai dificultar o acerto.

Rajada em Linha: Com a vantagem tiro múltiplo o personagem pode lançar uma rajada de tiros em linha, a rajada será de quantas balas ele puder atirar ou escolher atirar, mais o efeito será diferente, ao invés de 1 FA para cada disparo, o jogador só lançará 1 FA com 1 dado para cada bala lançada, o adversário contudo só terá 1 FD normal, se o adversário esquivar , ele evitará todos os disparos, usar essa manobra exige o gasto de 2 pms alem de 1pm para cada dado jogado como em tiro múltiplo normal.

"Alguém pediu fogo de fogo de supressão?"


Rajada em Arco: Uma alternativa para quem tem H baixa e/ou não tem tiro múltiplo, uma rajada em arco funciona parecido com toque de energia, para cada 2pms gastos você vai poder jogar 1d+PdF ao invés de Habilidade, e atingir todos os inimigos a sua frente, o limite de dados girados é igual a seu PdF.

Tiro de Supressão: Tal manobra só pode ser usada com um numero de tiros mínimos de 4 por turno, com um custo extra de 1 pm por tiro, claro que essa manobra só pode ser usada em conjunto com tiro múltiplo, o tiro de supressão ainda que não atinja o inimigo causa nele um efeito psicológico e funciona como uma área mortal, onde se ele mostrar uma parte do corpo pode ser atingido, inimigos suprimidos recebem um redutor de FA de -3 enquanto a supressão continuar.